Agência FAPESP. O modelo econômico que deu origem à crise climática no planeta não será a solução para o problema, segundo o sociólogo guineense Miguel de Barros presente na 6o conferencia FAPESP 2024, cuja matéria em discussão levantou questões sobre Mudanças Climáticas, Transição energética e Soberania Alimentar na África e demais países: Desafios e Alternativas. O que está em causa, particularmente é a justiça Social... Qualquer resposta substantiva à crise climática deve passar pelo enfrentamento das enormes assimetrias entre os chamados Norte e o Sul globais e, no âmbito dos países do Sul: esse foi o fio condutor da palestra proferida pelo sociólogo. A elaboração de políticas públicas que contemplem mudanças energéticas, sustentabilidade ambiental, segurança alimentar etc., deverão compor os pilares de uma sociedade sustentável que minimizem os efeitos deletérios da situação do planeta nas condições atuais. Sem um esforço global de todos os países, pouco poderá ser feito e as consequências desastrosas serão uma realidade inevitável!
José F. Höfling, biólogo, PhD em Imunologia