Nova espécie de peixe-elétrico descoberta na Amazônia emite 860 volts, descarga mais forte já registrada em animal
De acordo com dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os focos de incêndio neste mês de agosto na Amazônia foram quase o triplo do registrado no ano passado. Até este sábado (31), foram 30.901 focos de incêndio, ante 10.421 em agosto do ano passado – alta de 196%. O total também supera a média histórica para o mês, de 25.853, para o período entre 1998 e 2018. É ainda o mais alto desde agosto de 2010 – ano de seca histórica severa, que teve 45.018 focos. Os focos de queimadas estão espalhados por todo o chamado arco do desmatamento, que vai do Acre, passando por Rondônia, sul do Amazonas, norte do Mato Grosso e sudeste do Pará.
Matéra sobre duas novas espécies de peixes -elétricos. Ambas são encontradas em ambientes de O peixe - elétrico que pode ultrapassar dois metros de comprimento, e é capaz de dar choques de 600 volts . Na Amazônia existe uma centena de espécies de peixes -elétricos. Quase todos usam as
Nova espécie de tambaqui sem espinhas intramuscular é identificada na Amazônia . Uma produtora de alevinos de Rondônia descobriu a espécie sem espinhas Y, como são chamadas Governo registra diminuição de focos de incêndio na Amazônia . Operação Verde Brasil mostrou redução
© Leandro Sousa O Electrophorus voltai é uma das duas novas espécies de peixe-elétrico descobertas na Amazônia
Para capturar e pesquisar espécimes do peixe-elétrico poraquê, o pesquisador brasileiro Carlos David de Santana precisou entrar em igarapés na Amazônia e, mesmo usando luvas de borracha, alguns choques foram inevitáveis.
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O poraquê é um peixe-elétrico que vive na América do Sul e pode chegar a 2,5 metros de comprimento. Há cerca de 250 tipos de peixes-elétricos, que produzem descargas fracas, usadas para navegação e comunicação. O poraquê é o único que produz descargas elétricas fortes, usadas para caça e defesa. Elas são produzidas por três órgãos elétricos no corpo.
Bolsonaro irá recém-operado à ONU defender posição sobre Amazônia
O presidente Jair Bolsonaro, que passará por uma nova cirurgia no domingo que vem, anunciou nesta segunda-feira que comparecerá à Assembleia Geral da ONU para defender a posição do Brasil sobre a Amazônia, "nem que seja de cadeira de rodas". "Eu vou comparecer à ONU nem que seja de cadeira de rodas, de maca, vou comparecer. Porque eu quero falar sobre a Amazônia", disse Bolsonaro O presidente Jair Bolsonaro, que passará por uma nova cirurgia no domingo que vem, anunciou nesta segunda-feira que comparecerá à Assembleia Geral da ONU para defender a posição do Brasil sobre a Amazônia, "nem que seja de cadeira de rodas".
O corpo do peixe elétrico é revestido por uma fina camada de pele utilizada como isolante de suas próprias descargas elétricas.Dois terços de seu A parte frontal do animal apresenta pólo positivo enquanto a terminal, pólo negativo. Podem produzir descargas de até 650 volts mesmo após 8
O peixe -boi da Amazônia é uma mamífero aquático considerado o menor dos peixes -bois. Ele habita rios e lagos da água doce na Amazônia . O boto-cor- de -rosa é uma espécie endêmica do Brasil, vivendo especialmente dos rios da bacia Amazônica. É considerado o maior golfinho de água doce.
Até agora acreditava-se que existisse apenas uma espécie de poraquê: a Electrophorus electricus, descrita em 1766 pelo naturalista sueco Carl Linnaeus. Mas duas novas espécies foram descobertas, diferenciadas pela voltagem das descargas elétricas emitidas e um processo de sequenciamento de DNA.
O "fato de duas novas espécies terem sido descobertas 250 anos depois da primeira do grupo ter sido descrita é um exemplo da enorme biodiversidade que existe na Amazônia", diz Santana.
© Douglas Bastos Carlos David de Santana chegou a tomar choque capturando poraquês, que podem ter mais de 2 m de comprimento; esse espécime de poraquê será levado ao Museu Natural de História Natural em Washington
"E não só da Amazônia. A gente só conhece uma pequena porção da biodiversidade do planeta. E conhecemos menos ainda a biologia dessas espécies - animais e vegetais", diz ele. "E não podemos deixar isso ser destruído. É uma perda muito grande a longo prazo."
Amazônia pode ser menos resistente ao efeito estufa do que se pensava
Estudo indica capacidade limitada da floresta de absorver CO2 devido a solo carente em fósforo. Pesquisas anteriores sugeriam que maior concentração de gás estimularia fotossíntese e resiliência a mudanças climáticas. © AmazonFace Torre do projeto Amazon-Face na Amazônia: fase de campo do estudo sofre com falta de recursos Um estudo publicado pela revista científica Nature Geoscience, capa da edição de setembro, indica que a Floresta Amazônica pode ser menos resistente às mudanças climáticas do que se pensava.
especialmente com a descoberta de diversas novas espécies de animais ao redor do planeta. batizado de Liropus minusculus — foi descoberto na costa da Califórnia e não ultrapassa os 3,3 Mas o peixe tem uma forma inusitada de se locomover, usando as nadadeiras como se fossem
Alguns grupos de animais são mais diversos na Amazônia do que em qualquer outro local do A tracajá é uma espécie de tartaruga muito comum na Amazônia e pode ser encontrada em áreas de rios com Além disso, registros apontam a descoberta de 20 novas espécies entre 2014 e 2015.
"A pesquisa com essa biodiversidade é essencial. Muitos dos componentes dos remédios comerciais que se usam hoje são derivados de plantas e animais descobertos através de pesquisas com essas espécies. Cada uma delas é um depósito genético imenso."
Quatro vezes uma tomada
Embora uma das novas espécies descobertas, a Electrophorus voltai, seja capaz de produzir um descarga de 860 volts, ou seja, quase quatro vezes a voltagem de uma tomada doméstica de 220 volts, ela não é letal para o ser humano por causa da baixa amperagem, explica Santana à BBC News Brasil.
"Não é suficiente para matar uma pessoa. A tomada produz uma corrente constante. O E. voltai dá uma descarga alternada. Quando ele descarrega da primeira vez, o choque dura de 1 ou 2 segundos, e ele precisa de um tempo para recarregar", diz ele, que sentiu pessoalmente mais de um choque do peixe.
"Claro que dói, você sente uma contração muscular", diz ele.
Teoricamente, se uma pessoa estiver em um rio cercado desses peixes, aí sim o problema pode ser bem mais sério. Segundo Santana, quando um peixe descarrega, todos os outros descarregam também e, nesse caso, um ser humano nas redondezas poderia ter uma parada cardíaca ou morrer por afogamento.
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O Inpe registrou novas frentes de desmatamento ao longo da Transamazônica e nas regiões dos municípios de Lábrea, Apuí e Manicoré, no Amazonas. Peixe elétrico . O poraquê (Electrophorus electricus) pode produzir descargas elétricas para se defender ou mesmo para a caça.
Diferentemente do que se acreditava antigamente, a espécie não é solitária, pode viver em grupos de até 10 indivíduos.
"Mas nunca ouvi falar disso acontecer", diz ele.
© Fernando Jerep A outra espécie descoberta é o 'Electrophorus varii'
O Electrophorus voltai foi batizado em homenagem ao físico Alessandro Volta, criador da bateria elétrica. A outra espécie descoberta foi batizada de Electrophorus varii, tributo ao zoólogo Richard P. Vari, pesquisador do Smithsonian que morreu em 2016.
A pesquisa fez parte de um projeto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) que financia expedições a lugares remotos com o objetivo de encontrar, descrever e entender espécies. Também teve financiamento da National Geographic Society e apoio de outras instituições, como o Museu de Zoologia da USP.
As duas novas espécies descobertas estão distribuídas nos rios Xingu e Tapajós, e por enquanto não são consideradas ameaçadas, mas a atual situação de crise ambiental na Amazônia pode mudar essestatus.
"O rio Xingu está sendo destruído pela hidrelétrica de Belo Monte, o que vai afetar impactar as populações do poraquê que vivem no Xingu", afirma Santana. "E a biodiversidade da Amazônia está sob ameaça como um todo. É realmente uma pena que isso esteja acontecendo, com tantas espécies ainda por se descobrir."
Desmatamento da Amazônia afeta ciclo das águas e toda biosfera
O desmatamento da floresta amazônica afeta tanto a mata, quanto o rio Amazonas, com efeitos em "toda biosfera": este é o alerta de um colóquio internacional sobre o monitoramento do rio, que acontece esta semana em Toulouse, no sudoeste da França. "Em relação aos incêndios que castigam a Amazônia há semanas, as consequências ainda não são mensuráveis, mas, no longo prazo, o que se vê é uma desestabilização progressiva do ciclo das águas", diz à AFP Jean-Michel Martinez, diretor do Serviço Nacional de Observação Hybam, uma estrutura de cooperação internacional de monitoramento científico da Amazônia.
O trabalho de 16 pesquisadores durante três semanas resultou em um registro de 1.378 espécies de animais e “ O grande número de espécies descobertas é evidência da incrível biodiversidade destas florestas que Um tetra, uma das onze novas espécies de peixes descobertas na expedição.
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Segundo a Fapesp, há diversos grupos que estudam aplicações das pesquisas feitas com os poraquês, incluindo a análise do uso das enzimas para produção de medicamentos e modelo para criação de baterias.
Atualmente, outros grupos estudam possíveis aplicações das pesquisas sobre poraquês, seja em análises das enzimas produzidas pelos órgãos elétricos, a fim de testá-las como componentes para produção de medicamentos para possíveis tratamentos de doenças neurodegenerativas como Alzheimer, ou como modelo para a criação de baterias para próteses e sensores implantados em humanos, por exemplo.