Agência Fapesp
Alterações de ordem imunológica são o principal fator causador do aborto espontâneo recorrente, que é caracterizado pela perda sucessiva de três ou mais gestações antes da vigésima semana de gravidez.
A fim de compreender melhor o mecanismo do problema — que afeta cerca de 5% dos casais em idade fértil — e aprimorar os tratamentos, um grupo de médicos decidiu criar a Rede Brasileira de Imunologia da Reprodução Humana, que será lançada oficialmente no 52º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, entre 13 e 17 de novembro, em Fortaleza.
De acordo com o cordenador da rede, Ricardo Barini, que é professor livre-docente da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), os principais objetivos da iniciativa são divulgar a imunologia da reprodução, criar uma base nacional de dados e estimular o debate sobre publicações na área.