A rede social Facebook começou esse mês uma série de modificações em seu design, com o objetivo de oferecer um serviço mais fácil de ser utilizado. Entretanto, muitos usuários ainda recebem com desconfiança todas as alterações, que acabaram não sendo tão exageradas como se esperava.
Houve valorização para fotos e vídeos que ganharam destaque e, no alto da página, cresceu a ferramenta de busca, o que pode anunciar a chegada de mais novidades, afinal, em outros países, a ferramenta permite, inclusive, acessar outros sites.
A estética também foi alterada com fontes maiores, mais ‘arredondadas’. Há quem diga que o novo formato lembra o abandonado Orkut, mas não é bem assim, afinal, a rede social mania entre 2009 e 2011 acabou esquecida justamente pela falta de mobilidade e diversidade de opções oferecidas aos usuários. O layout estático do Orkut pode ter sido um dos fatores que contribuíram para o seu sepultamento, apesar do fôlego apenas no Brasil.
Mas voltando ao Facebook, segundo o professor do Curso de Mídias da Universidade Federal Fluminense (UFF), Emmanoel Ferreira, toda alteração de uma interface é recebida inicialmente de forma negativa, mas, passado algum tempo, o usuário acaba se acostumando, ou simplesmente troca por outro serviço similar. Considerando que atualmente no mercado brasileiro não existe uma concorrente capaz de incomodar a rede social de Mark Zuckerberg, se acostumar com a nova interface será uma questão de tempo.
“O objetivo das mudanças sempre será oferecer algo melhor para o internauta. Dessa vez, os desenvolvedores seguiram uma tendência estética mais ‘clean’ deixando a rede mais parecida com o Instagran”, comenta o professor.
De acordo com Ferreira, as mudanças podem estar associadas a diversos fatores, inclusive, à recente incorporação da plataforma Whatsapp ao Facebook.
“Essa pode ser uma primeira impressão para tentar fazer com que o usuário assimile novas mudanças que ainda estão por vir, após o grupo agregar plataformas como o Whatsapp”, conclui Ferreira.
Tecnologia contra a dengue
Uma ideia inovadora promete contribuir ainda mais para reduzir futuros casos de dengue no Brasil. A Universidade Estadual Paulista (UNESP) lançou, na semana passada, um game contra a dengue. No jogo, a personagem de sete anos chamada Sofia tem como objetivo eliminar os focos do mosquito transmissor da doença e o jogador é o responsável por ajudar a personagem no desempenho das missões. O game foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisa do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Materiais em Nanotecnologia com apoio do CNPq e Fapesp.
O Fluminense