Dois estudos publicados nos últimos meses apresentaram novas evidências de que o vírus zika poderia comprometer o desenvolvimento cerebral de crianças infectadas após o nascimento, causando danos severos ao sistema nervoso central e distúrbios cognitivos e funcionais que perdurariam por toda a vida ou se manifestariam em algum momento. O mais recente foi publicado na revista Science Translational Medicine por um grupo de pesquisadores coordenado pela neurocientista Julia Clarke, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em experimentos preliminares com modelos animais, eles verificaram que camundongos recém-nascidos infectados pelo vírus apresentaram diversos distúrbios na adolescência e na vida adulta.
Fonte: FAPESP