A sede da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) foi o local escolhido para acontecer o workshop “Brazil-Netherlands Advanced Sustainable Integral Biofuels Systems”. O evento reuniu representantes científicos e industriais do Brasil e Holanda debaterem sobre a bioenergia e o uso de biocombustíveis na aviação civil, além de tratarem sobre a estruturação da iniciativa Basis Programme.
O programa propõe que os dois países cooperem entre si a partir dos programas Bioen, Programa Fapesp de Pesquisa em Bioenergia, e a Fundação BE-Basic, consórcio público-privado holandês composto principalmente por universidades, instituições científicas e empresas holandesas.
O Bioen conta hoje com cerca de 400 pesquisadores que atuam em projetos de bioenergia, 60 deles ligados a centros de pesquisa de países como Holanda, Reino Unido, França, Estados Unidos e Dinamarca, e mantém parcerias com empresas como Braskem, Oxiteno, Microsoft, Boeing e Dedini.
O presidente da Fundação BE-Basic, Luuk van der Wielen, destacou a importância da cooperação do consórcio holandês com a Fapesp. “Estamos muitos satisfeitos com as pesquisas que apoiamos em colaboração com a fundação. O BE-Basic quer agora estender essa importante parceria para avançarmos com a participação de outras organizações holandesas e brasileiras”, afirmou.
O Basis Programme também é baseado pelo plano de voo para biocombustíveis de aviação no Brasil. O relatório foi preparado em conjunto pela Boeing, Embraer e a Fapesp, e coordenação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), divulgado em junho de 2013. O documento apontou caminhos para que o país ocupe uma posição de destaque internacional no mercado, por meio da pesquisa sobre matérias-primas e produção de biocombustíveis, logística de distribuição e adequação da legislação, entre outros temas.
Fonte: Rede Notícia / Adaptado por CeluloseOnline