O número de casos de violência em escolas mais do que triplicou em 10 anos e chegou ao maior nível em 2023, segundo análise da FAPESP
Em 2023, cerca de 13,1 mil pessoas foram atendidas na rede de saúde após se automutilarem, tentarem suicídio ou sofrerem agressões físicas e psicológicas ligadas ao ambiente escolar.
Metade dos casos registrados em 2023 foram de agressão física. Os outros mais comuns foram violência psicológica ou moral (23,8%) e sexual (23,1%). Em 35,9% das ocorrências, o agressor era amigo ou conhecido da vítima.
Veja o número de pacientes que se autolesionaram ou que foram vítimas de agressões físicas e verbais no ambiente escolar:
3771 pessoas atendidas
3746 pessoas atendidas
3880 pessoas atendidas
4250 pessoas atendidas
5647 pessoas atendidas
6242 pessoas atendidas
7100 pessoas atendidas
1710 pessoas atendidas
2282 pessoas atendidas
9240 pessoas atendidas
13,117 pessoas atendidas
O Ministério da Educação (MEC) classifica a violência escolar em quatro grupos: agressões extremas hostilidades entre alunos e professores bullying e violência no entorno (como tráfico e tiroteios).
Segundo a FAPESP, os seguintes fatores explicam o pico de violência entre 2022 e 2023:
Falta de preparo das secretarias de educação para lidar com misoginia e racismo
Desvalorização dos professores
no imaginário coletivo
Precariedade das escolas
Agressões no ambiente doméstico
Falhas na mediação de conflitos
Propagação de discursos de ódio nas redes sociais
Com informações do G1