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Violência escolar atinge níveis alarmantes no Brasil e triplica em 10 anos (128 notícias)

Publicado em 15 de abril de 2025

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Relatório da FAPESP revela que 2023 teve o maior número de casos de agressões, suicídios e automutilações no ambiente escolar

O número de casos de violência no ambiente escolar mais do que triplicou nos últimos 10 anos, atingindo um pico alarmante em 2023. De acordo com uma análise de dados do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), 13,1 mil pacientes buscaram atendimento em serviços de saúde após se automutilarem, tentarem suicídio ou sofrerem ataques psicológicos e físicos no contexto educacional. Esse total é três vezes maior do que os 3,7 mil episódios registrados em 2013.

Em 2023, metade dos casos de violência foram relacionados a agressões físicas, seguidas de violência psicológica/moral (23,8%) e violência sexual (23,1%). Em 35,9% das situações, o agressor era um amigo ou conhecido da vítima. Esses dados indicam a profundidade do problema e a complexidade das relações de violência dentro do ambiente escolar.

O Ministério da Educação (MEC) classifica os tipos de violência escolar em quatro categorias principais. A primeira envolve agressões extremas, como ataques premeditados e letais, exemplificados pela tragédia em uma creche de Blumenau, em 2023, onde quatro crianças perderam a vida. A segunda categoria abrange a violência interpessoal, com hostilidades e discriminação entre alunos e professores. A terceira envolve bullying, que inclui intimidações físicas, verbais ou psicológicas repetitivas. Por fim, há os episódios no entorno escolar, como tráfico de drogas, tiroteios e furtos.

A explicação para o aumento da violência escolar, segundo especialistas da FAPESP, inclui diversos fatores. Entre eles estão a desvalorização dos professores, a relativização de discursos de ódio, a precarização da infraestrutura escolar, as agressões no ambiente doméstico e as falhas nas ações de mediação de conflitos. Outro fator relevante é o despreparo das secretarias estaduais de educação para lidar com casos de misoginia e racismo.

Além disso, as melhorias nos processos de registros hospitalares e o crescimento das “comunidades mórbidas virtuais” – grupos on-line que se organizam em torno de ideias destrutivas – também contribuem para o aumento dos casos registrados.

Especialistas sugerem diversas iniciativas para combater esse crescimento. Entre as soluções estão a implementação de políticas contínuas, intersetoriais e integradas, parcerias com os setores de saúde, justiça e assistência social, e a transformação estrutural da cultura escolar. A gestão escolar também deve incorporar maior representatividade racial e feminina, e os conselhos tutelares devem ser acionados em casos graves, especialmente nas escolas particulares, onde essa prática é ainda incomum.

Com informações do g1