Com o objetivo de gerir sua Política de Inovação, o Venturus – Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica criou o seu Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). A área será responsável pelo desenvolvimento tecnológico, gestão da propriedade intelectual, gestão de oportunidades e gestão das “Empresas de Base Tecnológica” (EBT) nascentes do instituto. Entre os diversos caminhos para a inovação, o resultado tecnológico de um projeto poderá levar à criação de Empresas de Base Tecnológica dentro do Venturus, as chamadas spin-offs.
O NIT é recente no Venturus, mas já está em plena atividade. “No final do ano passado, participamos do edital específico de estruturação e de ampliação de NITs e nos associamos ao Fórum Nacional de Gestores de Inovação e de Transferência de Tecnologia (Fortec) e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)”, conta Alexandre Pavilanis, gerente de desenvolvimento organizacional e inovação do Venturus.
O Venturus realiza reuniões semanais entre os integrantes do NIT, para acompanhar todas as atividades da equipe e analisar de forma sistêmica os aspectos legais e as propostas de projetos que podem ser direcionadas a fundos governamentais, desenvolvimento interno ou parcerias com clientes. O núcleo também é responsável por trazer informações sobre as necessidades do mercado e buscar parcerias para o desenvolvimento de projetos. “O NIT é uma excelente ferramenta para potencializarmos nossas competências e expandirmos nossa atuação”, afirma Guilherme Neves, gerente de desenvolvimento de negócios do Venturus.
Para atender às solicitações do mercado e, ainda, prospectar novas oportunidades junto a outras instituições científicas e tecnológicas, o NIT do Venturus conta com a área de tecnologia. “Prospectar tendências, elaborar roadmaps e construir cenários tecnológicos são algumas das atividades desenvolvidas pela área de tecnologia”, conta Carlos Eduardo Pagani, analista de desenvolvimento do instituto. “Tivemos contato com outros NITs, como o Inova da Unicamp, da UNESP e do CTI (Centro de Tecnologia da Informação), instituto de pesquisa do MCT”, completa.
E, para resguardar juridicamente toda a inovação gerada pelo Venturus, o NIT conta também com a área de Propriedade Intelectual. José Santaniello, analista administrativo de projetos do Venturus, é responsável por analisar os projetos com relação aos registros oficiais. “Além de outras atividades, identificamos características que justifiquem algum tipo de registro junto à Biblioteca Nacional e/ou ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI)”, explica Santaniello.