FAPESP – A importância dos hospitais mudou o perfil dos hospitais covid-19 no Brasil e também das pessoas que morrem em decorrência da doença. Um estudo no interior de São José do Rio Preto, registrado no início desse processo
A equipe do Laboratório de Virologia da Medicina de São Preto (Famerp José do Rio Preto) pesquisa retrospectivamente. . Nessa época, uma variante gama (P.1) do SARS-CoV-2 predominava no Estado e os idosos eram maioria no grupo de brasileiros com o esquema vacinal completo (duas doses, até então).
todos os internados com covid-19 no período foram divididos entre vacinados e não vacinados. E os pesquisadores desde as características dos integrantes do sexo e da presença de cada grupo – desde os anos de idade que se assemelharam, como as condutas adotadas durante a mudança ou como as mudanças ocorreram (recuperação ou como mudanças). Os dados completos foram divulgadores este mes não Diário de infecção.
“Nosso objetivo era descobrir qual é o melhor preditor de mortalidade entre os vacinados”, conta à Agência FAPESP Maurício Lacerda Nogueira professor da Famerp e autor correspondente do estudo, que contorno com apoio da FAPESP por meio de três projetos (20/04836-0, 13/21719-3 e 19/06572-2).
Entre os 2.518 participantes não imunizados, a idade média era de 51 anos e 71,5% apresentavam uma ou mais comorbidades, sendo as mais comuns cardiopatia, diabetes e obesidade. Já entre os 259 hospitalizados que receberam duas doses de vacina, a idade média era de 73 anos e 95% tinham doenças de base.
Na estatística que se correlacionaram com o risco de hospitalização e os não vacinados foram aumentados para idade superior a 60 anos e os fatores de presença das seguintes condições: cardiopatia, alterações no fornecimento ou fornecimento de doenças renais. Já entre os imunizados somente idade acima de 60 anos e a função renal se configuraram como preditores de mortalidade.
“Essa é uma prova clara de que a vacina protege muito bem e salva vidas”, afirma Nogueira.
Na avaliação de Cássia Fernanda Estofolete o primeiro autor da mudança do perfil e o estudo exclusivo do Laboratório de Pesquisas em Pesquisa Famerp, o avanço da idade da mudança “drasticamente” o do paciente internado por covid-19 e também a história natural da doença, ou seja, a forma como ela evolui.
“Hoje com a volta, o avanço das cirurgias, e a emergência da micron visto temos um panorama diferente nos hospitais. Muitos pacientes são internados para fazer uma cirurgia agendada ou por trauma e acabam descobrindo que estão com covid-19, ou seja, não é o vírus que leva a pessoa ao hospital. E há também muitos idosos com comorbidades que acabam sendo internados porque a covid-19 exacerba a doença de base – descompensa o diabetes ou a insuficiencia renal, por exemplo. A maioria já não é internada por SRAG [síndrome respiratória aguda grave]como era na época em que o estudo foi feito”, conta.
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