Matemáticos projetam datas finais da vacinação contra a covid-19 em todo o Brasil: dizem que, em Ribeirão Preto, ainda serão necessários 673 dias para imunizar toda a população Um estudo desenvolvido por pesquisadores de grandes universidades brasileiras criou um modelo matemático que fornece previsões de quando a vacinação contra a covid-19 será concluída em cada município brasileiro. O sistema utiliza os dados disponibilizados pelo governo federal para obter o ritmo da vacinação em cada cidade e, com isso, projetar quando toda a população já terá recebido todas as doses necessárias do imunizante. Em Ribeirão Preto, segundo o Painel de Vacinação da Covid-19, aberto e disponivel para toda a população em http: cem eai. icm. usp. br painel vacinacao, a projeção diz que serão necessários 673 dias para que 80% da população adulta seja imunizada. Ou seja, a previsão é que isso só aconteça em março de 2023. De acordo com a projeção, a media diária de vacinação na capital da Região Metropolitana é de 1.607 pessoas em relação à primeira dose (1.606.83) e de 796 no tocante à segunda aplicação (795,87 por dia).
Nos cálculos do painel, é considerado o ritmo de vacinação dos últimos 30 dias para projetar quando a vacinação será finalizada no Brasil. A previsão é atualizada de acordo com a chegada de novas vacinas, o aumento ou No MH ALFREDO Projeção diz que serão necessários 673 dias para que 80% da população adulta de Ribeirão Preto seja imunizada: ou seja, em março de 2023 a diminuição do ritmo de vacinação e outros critérios que impactam na aplicação do imunizante. Dentro da plataforma, o usuário só precisa selecionar o estado e a cidade desejados. Ele verá, além da projeção para o fim da vacinação, detalhes sobre doses aplicadas por dia, doses aplicadas com atraso, demanda diária por vacinas, vacinação precoce, abandono da vacinação e muito mais. Também é possível optar por ver os dados totais do Brasil.
Nesta sexta-feira, 21 de maio, a previsão é de que a vacinação no país seja completada dentro de 610 dias, em dezembro de 2022. No estado de São Paulo a projeção é de 801 dias, quase 27 meses, em agosto de 2023. Uma grande preocupação dos pesquisadores para apresentar todas essas informações foi remover inconsistências nos dados oficiais. Na base fornecida pelo governo, existem milhões de dados com problemas. Há dados de vacinados que teriam nascido no século XIX, recebido a segunda dose em uma data anterior à primeira, recebido mais de uma dose no mesmo dia, recebido apenas a segunda dose, recebido vacinas diferentes e recebido a vacina antes de 2021.
O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAL), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cep ids) financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) que participam do projeto. O projeto faz parte do grupo ModCovidl9, formado por pesquisadores de todo o Brasil que desenvolvem diversas pesquisas a respeito da pandemia. Além do ICMC-, CCET da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), IMECC da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e FCT da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e compõem o CeMEAI como instituições associadas. RP vacinou mais de 150 mil moradores Segundo balanço divulgado pelo `` actinômetro ”, ferramenta digital desenvolvida pela Secretaria de Comunicação em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Pro desp), até as 19h30 desta sexta-feira, 21 de maio, Ribeirão Preto havia aplicado 234.387 doses de vacina contra a covid-19. Segundo o site w. vacina ja. sp. gov. actinometria, Ribeirão Preto recebeu mais 28.585 doses de imunizantes na quarta-feira (19), saltando de 259.593 para 288.178. De acordo com a ferramenta, 151.208 pessoas já foram imunizadas (primeira dose) na cidade. Estes “ ribeirão-pretanos ” representam 21,2% da população da cidade, estimada em 711.825 pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São profissionais da saúde, da segurança pública e da educação, idosos acima de 60 anos, pessoas com comorbidades com idade entre 50 e 59 anos, pessoas com Sindrome de Down de 18 a 59 anos, pacientes transplantados imunossuprimidos de 18 a 59 anos, pessoas com deficiência permanente entre 50 e 59 anos e gestantes e puérperas a partir de 18 anos com comorbidades. Além disso, 83.179 profissionais de saúde e da educação e idosos acima de 64 anos receberam a segunda aplicação (11,7% da população).