Um estudo brasileiro por nível de investigação da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que uma dose de reforço da feito da Pfizer aumenta em até 25 vezes o vacina de depois das duas aplicações de CoronaVac. A proteção cresce sete vezes quando as doses iniciais são da AstraZeneca. Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico científico Journal of Infection.
O estudo foi realizado com um grupo de 48 profissionais de saúde de hospitais e instituições regionais, com idade média de 30 anos, para os vacinados com Coronavac, e de 40 anos para os que receberam AstraZeneca.
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“Temos visto que a adesão à dose de reforço da vacina contra o Covid-19 não está tão alta quanto poderia ser. Nosso estudo, no entanto, mostra a importância da população tomar uma terceira dose porque há um aumento significativo da resposta imunológica e celular, indicando os maiores níveis de proteção” disse Alexandre Keiji Tashima, professor do Departamento de Bioquímica da Unifesp e autor do artigo.
Às 10h de terça desta-feira (8), pelo menos 396.392.423 doses das vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas até o Brasil. As informações são da CNN Brasil com base nas secretarias que publicam o balanço preliminar da análise.
Segundo o levantamento, 155.761.793 pessoas já receberam uma dose da vacina ou receberam a segunda dose única da Janssen e, portanto, estão completamente imunizadas. Ao todo, 66.633.232 pessoas receberam uma 3ª dose ou reforço.
“Com a pandemia, montamos um grupo de pesquisa na Unifesp para estudos em estudos sobre a Covid-19. O objetivo é fazer uma caracterização bioquímica completa dos dois”, afirma Tashima, que é orientador do doutorado de Jacklinne Yuka Hayashi, primeira autora do artigo.
O trabalho, ainda apoiado pela Fundação de Amparo do Estado de São Paulo (Fapes), contorno com a participação de quatro pesquisas da Euroimmun Brasil, empresa especializada em soluções para diagnóstico laboratorial.
Os resultados do grupo corroboram estudos já publicados por cientistas-americanos de Hong Kong e de universidades norte-americanas.
Além disso, outras pesquisas têm feito diligência da dose de reforço. Uma delas, publicada no início de fevereiro na Nature Medicine, mostrou que a aplicação da terceira dose da vacina da Pfizer seis meses após a imunização com duas da Coronavac confere uma diligência de 92,7% contra a doença. Já contra casos graves a proteção sobe para 97,3%. Foram analisados ??dados de cerca de 14 milhões de brasileiros.
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