Projeto de Minas Gerais, que tem como um dos líderes o cientista Ricardo Gazzinelli, pretende desenvolver uma versão bivalente: que protegeria do vírus da gripe e do Sars-Cov-2
A jornalista Gabriela Ingrid da coluna Viva Bem do site UOL publicou nesta segunda-feira (11) uma entrevista com o professor da Universidade Federal de Minas Gerais, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas (INCTV), Ricardo Gazzinelli.
Conforme aponta a publicação, ele é um dos líderes de uma pesquisa em Minas Gerais para a vacina contra o novo coronavírus. O projeto, como ressalta o UOL, pretende desenvolver uma versão bivalente: que protegeria do vírus da gripe e do Sars-Cov-2.
Segundo a entrevista destaca, o cientista brasileiro pontua que com a quantidade de projetos sendo realizados pelo mundo, é possível que mais de uma vacina seja desenvolvida contra o coronavírus. No entanto, como a matéria enfatiza, não há expectativas para que isso ocorra neste ano. De acordo com a frase de Gazzinelli realçada pela Viva Bem: “Provavelmente, só no primeiro semestre de 2021”.
Combinação de técnicas por pesquisadores do Butantan
Conforme informações da jornalista Maria Fernanda Ziegler da Agência Fapesp publicadas no dia 4 de maio na coluna Viva Bem no site UOL, técnicas consideradas inovadoras de biotecnologia vão ser combinadas pelos pesquisadores do Instituto Butantan para formular uma vacina contra a Covid-19. Eles buscam induzir no organismo, segundo a reportagem, diferentes tipos de resposta imune contra o novo coronavírus.
De acordo com a matéria, a inspiração vem de um mecanismo usado por algumas bactérias para “despistar” nosso sistema imune. A reportagem diz que esse processo ocorre da seguinte maneira: elas liberam pequenas esferas feitas com o material das membranas como iscas para desviar a defesa do organismo.
Segundo o texto, essas vesículas que são denominadas membranas pelos pesquisadores, têm a propriedade de ativar intensamente o sistema imunológico. Por isso, como acrescenta a publicação, atraem células e moléculas da defesa do organismo.
Pfizer começa testes em humanos
A empresa farmacêutica Pfizer com sede em Nova York e a alemã Biontech SE anunciaram no dia 4 de maio que começaram a testar doses nos Estados Unidos, depois de aplicarem a vacina experimental contra o novo coronavírus em voluntários na Alemanha. As informações foram publicadas no site UOL pela jornalista Giulia Granchi da coluna Viva Bem.
Segundo a reportagem, a pesquisa pretende realizar a vacinação em 360 voluntários norte-americanos com idade entre 18 e 55 anos para a primeira etapa. Já na segunda etapa, os voluntários devem estar entre 65 e 85 anos. A Assessoria da Pfizer no Brasil, informou à publicação que adultos mais idosos serão imunizados somente com um determinado nível da dose de uma vacina candidata.
A matéria continua ainda acrescentando a colocação da assessoria da empresa farmacêutica, que complementa que uma vez que o teste e a dosagem daquela candidata em adultos mais jovens tenha apresentado evidências iniciais de segurança e imunogenicidade.