Brasil – A vacina SpiN-Tec, desenvolvida por pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está passando por testes clínicos com resultados positivos. É a primeira vacina nacional que não depende de transferência de tecnologia ou importação.
Os dados preliminares indicam segurança e potencial para gerar resposta imunológica ao vírus da covid-19. Após a fase pré-clínica, a fase clínica 1 foi iniciada em novembro passado e envolveu 36 pessoas. Os resultados estão em análise e serão apresentados à Anvisa ainda neste mês. A fase clínica 2 está prevista para iniciar em junho com 372 voluntários.
A vacina será testada como dose de reforço, focando na imunogenicidade e resposta dos linfócitos. O coordenador dos testes destaca que a SpiN-Tec tem como diferencial o foco na imunidade celular, o que pode proteger contra novas variantes do vírus. As etapas a seguir incluem a fase 3, com previsão de disponibilidade para a população até o início de 2025. Os testes contam com investimentos de diversas fontes. Apesar dos desafios enfrentados por ser a primeira vacina do tipo produzida no Brasil, os pesquisadores estão dedicados a superar os obstáculos técnicos e adquirir a expertise necessária.