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Gazeta Brasil

USP espera testar em humanos vacina contra malária em 2025 (78 notícias)

Publicado em 22 de novembro de 2024

Pesquisadores brasileiros estão próximos de iniciar os testes clínicos em humanos para uma vacina contra a malária, focada no parasita Plasmodium vivax . O anúncio foi feito nesta sexta-feira (22) pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Após resultados promissores em testes pré-clínicos, a vacina aguarda autorização para os testes em seres humanos. A expectativa é que o pedido de autorização seja protocolado até janeiro, com a intenção de dar início aos ensaios clínicos. A malária, doença infecciosa transmitida por mosquitos Anopheles e causada por parasitas do gênero Plasmodium , tem no Plasmodium vivax o agente mais comum no Brasil.

A vacina, chamada Vivaxin, é resultado de uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O projeto é liderado por Irene Soares, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF-USP), e Ricardo Gazzinelli, do Centro de Pesquisa em Vacinas (CT-Vacinas) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas (INCT-Vacinas). Soares destacou a importância da pesquisa: “Temos um produto inédito no mundo e inteiramente produzido no Brasil. Meu objetivo desde o início da pesquisa, há mais de dez anos, foi conseguir uma vacina. Agora estamos na etapa final para autorização dos estudos clínicos.”

Em outubro, a equipe solicitou a patente da vacina, que protege tanto o processo de produção quanto a formulação final. Os estudos demonstraram que o imunizante gerou altos níveis de anticorpos em camundongos e coelhos, sendo considerado seguro e bem tolerado. A vacina combina três formas genéticas da proteína do Plasmodium vivax , com o objetivo de oferecer proteção contra todas as variantes do parasita.

A malária continua sendo uma grave questão de saúde pública no Brasil, especialmente na região amazônica. De janeiro a outubro de 2024, o país registrou 117.946 casos da doença, com 80% dos casos atribuídos ao Plasmodium vivax , segundo o Ministério da Saúde. A situação é particularmente alarmante entre as populações indígenas.

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Ladrões armados roubaram joias valiosas de um museu francês, avaliadas em milhões de euros, em um assalto ocorrido na tarde de quinta-feira (21) em Paray-le-Monial, na região central da França. A ação foi descrita como altamente planejada, segundo fontes à AFP.

Por volta das 16h, os criminosos chegaram ao Museu de Arte Sacra de Hiéron em motocicletas, conforme relatado pelo prefeito Jean-Marc Nesme.

Quatro homens participaram do roubo: três entraram no museu usando capacetes, enquanto o quarto ficou do lado de fora, fazendo a guarda.

Após disparar vários tiros, os assaltantes dirigiram-se à obra “Via Vitae”, uma peça de 1904 do renomado ourives Joseph Chaumet, avaliada entre 5 e 7 milhões de euros (aproximadamente R$ 30 a 42 milhões). A obra, que retrata a vida de Jesus, foi danificada quando os ladrões serraram o vidro blindado que a protegiam e roubaram várias estatuetas de ouro, marfim e ornamentos de esmeralda.

Na fuga, os criminosos espalharam pregos na estrada para impedir a perseguição da gendarmaria. Segundo a polícia, essa tática revela um assalto meticulosamente planejado.

O prefeito lamentou profundamente o ocorrido, afirmando que o roubo representa uma grande perda para o patrimônio local e nacional. Os funcionários do museu, junto a 20 visitantes, ficaram “traumatizados”, com alguns conseguindo escapar para uma casa próxima.

O Museu de Arte Sacra de Hiéron, um dos mais antigos da França, já havia sido alvo de roubos em 2017 e 2022, o que destaca a vulnerabilidade do local a esse tipo de crime.