A Universidade de São Paulo (USP) continua entre as 100 mais no ranking de reputação acadêmica do Times Higher Education(THE), que acaba de divulgar sua edição de 2013.
A USP é a única universidade da América do Sul na relação global da revista britânica especializada em ensino superior e pesquisa e também conhecida pela edição de rankings mundiais de universidades.
A universidade paulista ocupa posição entre a 61ª e a 70ª. O ranking classifica as 50 primeiras isoladamente e, em seguida, em blocos de 10 até a 100ª.
Embora o ranking traga 100 universidades, o THE confirmou que entre as 200 mais está a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A Universidade Harvard ficou em primeiro lugar. Das dez mais, outras seis são dos Estados Unidos: Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em 2º, Universidade da Califórnia em Berkeley (5º), Universidade Stanford (6º), Princeton (7º), Universidade da Califórnia em Los Angeles (8º) e Yale (10º).
As universidades de Cambridge, em 3º lugar, e de Oxford (4º), no Reino Unido, e a Universidade de Tóquio, no Japão, em 9º, completam a relação das dez primeiras.
O ranking destaca o "forte progresso no índice global de prestígio acadêmico" por parte de instituições de ensino superior e de pesquisa de países na Ásia.
Japão continua à frente, mas com outros países no continente cada vez mais próximos. A Universidade de Kyoto, por exemplo, caiu das 20 mais, enquanto a Universidade Nacional de Cingapura pulou da 27ª para a 22ª posição. As duas principais universidade chinesas também caíram.
Os Estados Unidos perderam duas posições entre as 50 mais. No total, 20 países estão representados.
Por reputação, o ranking considera pontos como atração a docentes e estudantes, investimentos, parceiros em pesquisa e atuação em um mercado global cada vez mais competitivo. Para a produção da lista, foram compiladas informações a partir de entrevistas com 16,6 mil acadêmicos.
"A reputação de uma universidade é algo subjetivo, mas importa profundamente em um mercado global tão altamente competitivo como o atual. Tem também um sério impacto na atração de talentos, tanto na forma de estudantes como de docentes, bem como de encorajar investimentos de indústrias ou benfeitores", disse Phil Baty, editor do Times Higher Education Rankings.
Mais informações: www.timeshighereducation.co.uk/world-university-rankings
Fonte: Agência FAPESP