A USP e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) assinaram nesta sexta-feira (17) um protocolo de intenções para a atuação conjunta das duas instituições no ensino e pesquisa em medicina e no atendimento à saúde.
A solenidade aconteceu no teatro da Faculdade de Medicina (FM) da USP, às 10 horas, e contou com a presença do vice-presidente da República, José Alencar (PRB), e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O documento foi assinado pelo diretor da FM, Giovanni Guido Cerri, e pelo reitor da Unifesp, Ulysses Fagundes Neto.
Alckmin destacou que "o acordo celebra o entendimento para um currículo único, fato que terá muita repercussão em todas as escolas médicas do Brasil". Também assinaram o superintendente do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP, José Manuel de Camargo Teixeira, e o diretor financeiro da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, ligada a Unifesp, Carlos Alberto Garcia Oliva. Em seguida, foi realizada uma sessão solene da Congregação da Faculdade para empossar o médico Miguel Srougi no cargo de professor titular de Urologia, do Departamento de Cirurgia da FM.
José Alencar elogiou o acordo entre as duas instituições. "A saúde é fundamental, os estados e municípios devem estar atentos aos problemas e tudo deve ser feito", disse. "Precisamos fortalecer os recursos nessa área, obviamente cuidando bem da questão financeira, e o governo federal ainda fará muito pela saúde no Brasil."
Estiveram presentes às cerimônias o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), e os governadores da Bahia, Paulo Souto (PFL), e de Sergipe, João Alves Filho (PFL). No auditório, que reunia cerca de 300 pessoas, estavam parlamentares, professores e funcionários da USP e da Unifesp, além dos secretários de Saúde do estado de São Paulo, Luiz Roberto Barradas, e do município, Maria Cristina Cury.
Qualidade
Giovanni Cerri explicou que o acordo visa um intercâmbio de qualidade entre os cursos de medicina da USP e da Unifesp. "O que se busca é um currículo ideal, um momento em que o ensino médico passa por um momento difícil, com a abertura de muitos cursos, alguns sem qualidade", afirmou. "Esta é uma união em busca da excelência."
Entre as medidas que serão estudadas, Fagundes Neto citou a integração nas áreas de residência médica e de cursos de especialização e aperfeiçoamento, além da unificação do sistema de créditos na pós-graduação para torná-la comum entre as duas instituições.
"Na área de pesquisa, haverá a otimização dos recursos e a integração dos laboratórios e participação em projetos temáticos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e outras instituições de fomento", antecipou Fagundes, lembrando que "também será feita a divulgação de projetos que atinjam a sociedade de forma educativa na saúde".
Cerri apontou que a colaboração entre as duas instituições será organizada por meio das comissões de ensino, pós-graduação e pesquisa e de seus departamentos. "Na área de assistência à saúde já existem projetos em comum nas áreas de câncer da próstata e ginecologia", declarou. "A idéia é que outros departamentos realizem pesquisas em comum, melhorando também os serviços prestados à população, por meio de seus centros médicos, como o Hospital da Clínicas da FMUSP e o Hospital São Paulo, da Unifesp."
Cooperação
O prefeito José Serra lembrou que Unifesp e USP já são parceiras da Prefeitura de São Paulo nas AMAs (unidades de atendimento ambulatorial) e na administração de alguns hospitais. "A cooperação tende a aumentar cada vez mais. Depois da lei das Organizações Sociais ficou muito mais fácil o trabalho em conjunto", contou. "Essas instituições têm grande capacidade de mobilizar recém-formados, estagiários e residentes, que são essenciais na área de saúde."
A reitora da USP, Suely Vilela, foi representada pela pró-reitora de Pesquisa, Mayana Zatz. "O acordo soma competências para pensar numa ciência de qualidade, de primeiro mundo", disse a pró-reitora. "A integração é algo que acontece naturalmente entre pesquisadores e cientistas, e será facilitada com este entendimento."
A solenidade aconteceu no teatro da Faculdade de Medicina (FM) da USP, às 10 horas, e contou com a presença do vice-presidente da República, José Alencar (PRB), e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O documento foi assinado pelo diretor da FM, Giovanni Guido Cerri, e pelo reitor da Unifesp, Ulysses Fagundes Neto.
Alckmin destacou que "o acordo celebra o entendimento para um currículo único, fato que terá muita repercussão em todas as escolas médicas do Brasil". Também assinaram o superintendente do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP, José Manuel de Camargo Teixeira, e o diretor financeiro da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, ligada a Unifesp, Carlos Alberto Garcia Oliva. Em seguida, foi realizada uma sessão solene da Congregação da Faculdade para empossar o médico Miguel Srougi no cargo de professor titular de Urologia, do Departamento de Cirurgia da FM.
José Alencar elogiou o acordo entre as duas instituições. "A saúde é fundamental, os estados e municípios devem estar atentos aos problemas e tudo deve ser feito", disse. "Precisamos fortalecer os recursos nessa área, obviamente cuidando bem da questão financeira, e o governo federal ainda fará muito pela saúde no Brasil."
Estiveram presentes às cerimônias o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), e os governadores da Bahia, Paulo Souto (PFL), e de Sergipe, João Alves Filho (PFL). No auditório, que reunia cerca de 300 pessoas, estavam parlamentares, professores e funcionários da USP e da Unifesp, além dos secretários de Saúde do estado de São Paulo, Luiz Roberto Barradas, e do município, Maria Cristina Cury.
Qualidade
Giovanni Cerri explicou que o acordo visa um intercâmbio de qualidade entre os cursos de medicina da USP e da Unifesp. "O que se busca é um currículo ideal, um momento em que o ensino médico passa por um momento difícil, com a abertura de muitos cursos, alguns sem qualidade", afirmou. "Esta é uma união em busca da excelência."
Entre as medidas que serão estudadas, Fagundes Neto citou a integração nas áreas de residência médica e de cursos de especialização e aperfeiçoamento, além da unificação do sistema de créditos na pós-graduação para torná-la comum entre as duas instituições.
"Na área de pesquisa, haverá a otimização dos recursos e a integração dos laboratórios e participação em projetos temáticos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e outras instituições de fomento", antecipou Fagundes, lembrando que "também será feita a divulgação de projetos que atinjam a sociedade de forma educativa na saúde".
Cerri apontou que a colaboração entre as duas instituições será organizada por meio das comissões de ensino, pós-graduação e pesquisa e de seus departamentos. "Na área de assistência à saúde já existem projetos em comum nas áreas de câncer da próstata e ginecologia", declarou. "A idéia é que outros departamentos realizem pesquisas em comum, melhorando também os serviços prestados à população, por meio de seus centros médicos, como o Hospital da Clínicas da FMUSP e o Hospital São Paulo, da Unifesp."
Cooperação
O prefeito José Serra lembrou que Unifesp e USP já são parceiras da Prefeitura de São Paulo nas AMAs (unidades de atendimento ambulatorial) e na administração de alguns hospitais. "A cooperação tende a aumentar cada vez mais. Depois da lei das Organizações Sociais ficou muito mais fácil o trabalho em conjunto", contou. "Essas instituições têm grande capacidade de mobilizar recém-formados, estagiários e residentes, que são essenciais na área de saúde."
A reitora da USP, Suely Vilela, foi representada pela pró-reitora de Pesquisa, Mayana Zatz. "O acordo soma competências para pensar numa ciência de qualidade, de primeiro mundo", disse a pró-reitora. "A integração é algo que acontece naturalmente entre pesquisadores e cientistas, e será facilitada com este entendimento."