Notícia

Agência USP de Notícias

USP e FAPESP licenciam conjunto de patentes voltadas à construção civil (1 notícias)

Publicado em 25 de agosto de 2012

A Universidade de São Paulo e a FAPESP, após mais um comunicado de oportunidade de licenciamento publicado em 2012, negociaram com duas empresas um conjunto de quatro patentes ligadas à produção de blocos em sulfato de cálcio para a construção de edificações.

A utilização desta tecnologia, desenvolvida pelo Instituto de Física de São Carlos com recursos da FAPESP, apresenta muitas vantagens, dentre as quais destacam-se: a redução significativa da utilização de cimento (basicamente na fundação), de aço (em função da alta resistência mecânica à flexão das peças) e de madeira, reduzindo o custo com mão de obra de carpintaria e com madeira, por não haver necessidade de formas para pilares e vigas.

Além disso, a tecnologia dispensa o uso de chapisco e reboco (economizando com materiais e mão de obra de alvenaria), é resistente ao fogo e permite a construção modular, reduzindo para quase zero o desperdício.

Como foco na disseminação de Cultura de Propriedade Intelectual, destacamos a importância da consulta em Bases de Patentes, ao se fazer o levantamento do Estado da Técnica.

Segundo a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), mais de 70% da Informação Tecnológica disponível em todo o mundo somente pode ser encontrada nos documentos de patente. A Alemanha concluiu que os custos de P&D poderiam ser reduzidos em 30%, caso a informação técnica disponível fosse utilizada e, estimativa da Organização Britânica de Patentes, concluiu que 20 bilhões de libras por ano são desperdiçadas na Comunidade Europeia devido a invenções duplicadas.

Para este trabalho de Busca Prévia em Bases de Patentes, encontra-se disponível o Tutorial no site da Agência USP de Inovação, facilitando o passo-a-passo das bases nacional e internacionais.

 

 

O produto é 100% reciclável e há, inclusive, a possibilidade de se obter créditos de carbono por utilizar pouquíssimo cimento e aço" afirma João Ailton Brondino, Administrador da KAJ, uma das empresas licenciadas, a qual tem contribuído para o desenvolvimento de novas aplicações para a utilização dessa tecnologia.