Vinte milhões de cálculos por segundo ou, para os geeks, 20 teraflops: essa é a capacidade da nova aquisição tecnológica feita pela Universidade de São Paulo (USP) por R$1,3 milhão. O cluster - um aglomerado de computadores - reúne 2,3 mil núcleos e deve ser um dos mais potentes já usados por um instituto de astronomia no mundo.
A princípio, cerca de 150 pesquisadores irão se beneficiar do equipamento. Com 4,6 terabytes de memória, o suficiente para armazenar cerca de 6890 mil de arquivos de filmes, ele tornará mais eficientes as simulações do campo da astrofísica realizadas pelos cientistas em seus laboratórios.
A integração do cluster à infraestrutura da USP deve ser concluída até o final deste ano. Além de expandir as fronteiras de pesquisa em astronomia, o novo equipamento dará mais autonomia ao departamento. "Agora, não precisaremos mais usar computadores de parceiros e até poderemos auxiliar outras instituições científicas", disse Alex Carciofi, professor de astrofísica e responsável pelo projeto, à Agência Fapesp.