Chega de idealizar o mercado. Estudantes universitários estão criando as empresas júniores. É a nova maneira de universitários entrarem em contato com o mercado ainda nas faculdades.
A empresa júnior surgiu na França, em 1967. São empresas que funcionam com a estrutura da universidade e são criadas e gerenciadas pelos estudantes e assessoradas por professores. O mercado ganha um serviço mais barato e de qualidade, já que a empresa não paga impostos e os estudantes entram mais cedo no mercado.
No Brasil, a primeira empresa a surgir foi a da Fundação Getúlio Vargas. A Fejesp, Federação das Empresas Júniores de São Paulo, tem atualmente 54 empresas cadastradas naquele estado.
No Rio, há um boom de empresas júniores desde 1995. A primeira foi a EjCM, da Faculdade de Informática da UFRJ. Ela tem quatro diretores e 21 membros. "Atualmente nós estamos com quatro projetos em andamento e já temos 18 em fase de negociação", revela Vinícius Manhãs Teles, diretor presidente da empresa. A procura atesta a qualidade do serviço.
"Nós queríamos um software personalizado para a nossa empresa. A EjCM atendeu muito bem às nossas expectativas e até hoje fazem o acompanhamento do projeto", conta Luís Antônio Bezerra Leite, gerente da Shop Phone.
Quando o trabalho é demais ou foge de sua área de interesse, indica-se outra empresa júnior. A EjCM e a Praxis, empresa júnior de comunicação da UFRJ, estão em um projeto conjunto. Enquanto uma desenvolve o software, a outra cuida da programação visual.
A empresa júnior da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) é diferente. A Projeta é multidisciplinar ou seja, atende a áreas diferentes.
Os membros das empresas júniores de todo o país se encontram anualmente em um congresso. Este ano ele será em Santa Catarina. Para entrar em contato com as empresas júniores: EjCM (tel.: 598-3276), Praxis (Teletrim: 546-1636/cód.: 650-0949), Projeta (Mobi: 292-4429/cód.: 122735).
Notícia
Jornal do Brasil