A University of North Carolina Chapel Hill, nos Estados Unidos, é a primeira universidade dos Estados Unidos a integrar o Structural Genomics Consortium (SGC), parceria internacional formada por academias, governos e indústrias, com o objetivo de acelerar o avanço da ciência básica necessária para o desenvolvimento de novos fármacos em um ambiente de acesso aberto ao conhecimento.
A expectativa é que o uso irrestrito desse conhecimento leve ao desenvolvimento de medicamentos inovadores para o tratamento de câncer, artrite reumatóide e uma série de doenças neurodegenerativas, incluindo Parkinson e Alzheimer.
Constituído há 11 anos, o SCG tem sedes nas University of Toronto (Canadá) e na University of Oxford (Reino Unido) e, desde 2015, passou a contar com uma equipe de pesquisadores brasileiros, reunidos no Centro de Biologia e Química de Proteínas Quinases – apoiado pela FAPESP por meio do Programa Parceria para a Inovação Tecnológica (PITE). O Centro está sediado na Unicamp e é coordenado pelo professor Paulo Arruda.
O ingresso da UCN-Chapel Hill ao consórcio, foi possibilitada por uma doação de Fred Eshelman para a Escola de Farmácia da UNC em 2014. Ex-aluno da universidade, Eshelman foi executivo da indústria farmacêutica e aluno. A doação permitiu a constituição do Instituto Eshelman para a Inovação, para o apoio à investigação sobre novas drogas.
Agência FAPESP