A Univap (Universidade do Vale do Paraíba) irá patentear, juntamente com a Fapesp (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo), a criação das novas próteses ósseas, fabricadas em biomateriais cerâmicos especiais.
A pesquisa sobre a nova prótese de material cerâmico está sendo desenvolvida pelo professor Vítor Alexandre Silva, 33 anos. "Quimicamente este é o melhor material, porque a cerâmica se parece muito com o osso. e nossas próteses não serão rejeitadas pelo corpo humano e nem sofrerão com a oxidação, como os implantes metálicos", disse o professor.
O investimento da Fapesp é de US$ 120 mil, para quatro anos de pesquisas. Silva animou que, após um ano, o projeto está adiantado, e já começou a implantar as próteses em cobaias, como ratos e coelhos. Ele afirmou que, após terminada a pesquisa, o objetivo é oferecer o material para o governo ou empresas que não queiram explorá-los.
"É importante que a empresa que comprar a idéia tenha consciência do investimento feito em pesquisa", afirmou o professor.
As próteses de cerâmica já são fabricadas na Europa o Estados Unidos. O valor das próteses importadas, para costela por exemplo, seriam cerca de US$ 1800, e com a fabricação através da pesquisa desenvolvida na universidade a mesma prótese sai por R$ 300.
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