Um fungo da região Amazônica é o novo aliado na produção de etanol de segunda geração. É o que identificou um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ao estudarem uma enzima de fungo amazônico capaz de degradar biomassa. Na produção comum, apenas o suco da cana tem sido a matéria-prima do açúcar e do álcool. Mas o Brasil já desenvolve técnicas que aproveitam também o bagaço da cana que sobra depois que ela é esmagada para obtenção do suco.
Sobre essa tecnologia, o Brasil Rural conversou com Maria Lorenza, pesquisadora do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética da Unicamp. Segundo ela, a ideia do etanol de segunda geração é o reaproveitamento máximo desse insumo tanto agrícola como industrial.
Ouça a entrevista completa no link abaixo.
A descoberta abre caminho para o maior aproveitamento dos resíduos da cana-de-açúcar na fabricação de biocombustíveis, uma vez que o desenvolvimento de um coquetel de enzimas de baixo custo representa um dos principais desafios para a produção de etanol de segunda geração.