A Unicamp criou a ‘Rede Zika Unicamp’, estruturada para desenvolver diversas ações que contribuam para enfrentar os graves impactos provocados na saúde pública pelas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A Universidade reuniu um grupo de aproximadamente 25 docentes e pesquisadores de diferentes especialidades para buscar soluções nas áreas de controle do inseto, virologia, epidemiologia e imunologia, entre outras. “A Unicamp tem profissionais de alta competência capazes de dar respostas aos problemas que o país está enfrentando”, afirma a pró-reitora de Pesquisa, professora Gláucia Pastore.
De acordo com Gláucia Pastore, desde o final de dezembro até o momento foram realizadas diversas reuniões com os integrantes da rede, com o propósito de definir linhas de atuação e a estrutura necessária às pesquisas. “Várias ações estão em andamento e algumas medidas já estão sendo aplicadas, como a realização de testes para identificar, em somente cinco horas, a presença de material genético do vírus da zika, da dengue e da Chikungunya em amostras de saliva, sangue ou urina de pessoas doentes”, destaca.
Ainda segundo ela, a força-tarefa da Universidade também contribui com os esforços desenvolvidos pelo Estado de São Paulo no combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “Além disso, a rede participará da força-tarefa que a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) estabelecerá com o mesmo objetivo”, adianta.
Outro ponto enfatizado por Gláucia Pastore é a intensificação das relações internacionais dos integrantes da Rede Zika Unicamp, com o propósito de qualificar ainda mais os estudos e assim obter soluções ainda mais sólidas para os problemas causados pelo zika vírus, dengue e Chikungunya.
Por: Da Redação