Notícia

Correio da Paraíba

Unesco e Governo federal financiam pesquisa na UEPB

Publicado em 15 junho 2003

Por FRANCISCO JOSÉ
Campina Grande - O Governo Federal, através Ministério da Saúde; e a Unesco(Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), estão financiando o primeiro Curso de Capacitação de Gestores de Projetos de Pesquisa em Saúde no território paraibano. Do Curso, que está sendo realizado pela Universidade Estadual da Paraíba, até o mês de outubro deste ano, estão participando 60 profissionais de nível superior, escolhidos entre mais de 150 candidatos que se submeteram ao processo seletivo. No Nordeste, além da Universidade Estadual da Paraíba, foram contempladas com o Curso de Capacitação de Gestores de Projetos de Pesquisa em Saúde Pública, as Universidades Estaduais do Ceará e Pernambuco e a Universidade Federal da Bahia. Segundo a professora e doutora Susane Serruya, Gerente de Desenvolvimento Institucional do Ministério da Saúde, trata-se do uma importante estratégia do atual Governo, para a redução das desigualdades no País. A partir do resultado da avaliação do Curso é que serão definidas as ações que serão, futuramente, desencadeadas pelo Governo Federal. A Paraíba, de acordo com Susane Serruya, tem sido uma grande parceira do Ministério da Saúde, em todas as ações desenvolvidas na área de Ciência e Tecnologia em Saúde. Esta sendo executado no Estado, o projeto de gestão compartilhada, que, através da Fundação de Apoio à Pesquisa (Fapesp), vem incentivando pesquisadores a fazer cursos de capacitação. PROBLEMAS REGIONAIS Susane Serruya revelou que, a expectativa do Ministério da Saúde é a de que, as pessoas que estão participando do Curso, saiam preparadas e estimuladas a desenvolver pesquisas, visando à solução dos problemas de Saúde que afligem a população paraibana. Juntamente com a dra. Leonor Pacheco Santos, gerente de Ciência e Tecnologia em Saúde do MS, ela esteve em Campina Grande, para a aula inaugural do Curso de Capacitação de Gestores de Projetos de Pesquisa em Saúde. "O objetivo é ampliar o que já existe na Paraíba, que é uma massa crítica capaz de contribuir para resolver os problemas relacionados à Ciência e Tecnologia em Saúde na região", explicou Susane, ressaltando que, trata-se de problemas no aspecto assistencial, que ainda precisam de resposta, no âmbito da Saúde Coletiva. Na avaliação dela, o Brasil ainda precisa de respostas na área de Ciência e Tecnologia em Saúde. Algumas questões são mais regionalizadas e precisam de respostas de pessoas que têm experiência local. A professora e doutora Leonor Pacheco Santos, que durante 10 anos integrou o quadro de pessoal docente da Universidade Estadual da Paraíba, observou que existe no País uma massa crítica formada por pesquisadores em Saúde. "Mas, na verdade, quando se compara as diversas áreas do conhecimento, a pesquisa em Saúde corresponde a aproximadamente 30% da capacidade instalada", lembrou.