Ainda me lembro da primeira aula de Nicolau Sevcenko (1952-2014) na PUC-SP. O ano era 1982 e a contratação dele se deu em função de uma revolta dos alunos contra a inépcia de alguns professores. Foi num misto de expectativas e hesitações que trocamos as primeiras palavras. Todos aqueles que foram alunos dele devem se lembrar de que em suas aulas, a princípio, ele parecia ratear, enunciando temas, títulos e nomes com vagar e distorcidas expressões faciais que soavam quase como palavras desconexas. Estimulado por frequentes goles de [...]
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