O contista uruguaio Horacio Quiroga (1878-1937) já era, em meados dos anos 20, um escritor maduro e popular - mas estava longe de ser uma unanimidade entre seus pares, principalmente no caso dos jovens. Havia publicado a quase totalidade de seus contos em revistas e jornais de grande circulação da Argentina, onde vivia, e, na época, imberbes vanguardistas locais, como Jorge Luis Borges e Oliverio Girondo, declaravam, nas páginas da revista Martín Fierro, que tinham asco das edições baratas e da popularização da literatura. Anos [...]
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