Esta é a primeira vez que uma vacina produzida totalmente no Brasil chega a este estágio, que busca fornecer mais dados de segurança com a dose que apresentou os melhores resultados na primeira fase de testes.
“É mais um marco para o desenvolvimento desta vacina, um marco para a ciência brasileira, para a UFMG e para o Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas). Estamos muito felizes que a SpiN-TEC recebeu aprovação para seguir”, disse o coordenador dos testes clínicos da vacina, Helton Santiago, em entrevista ao portal.
Fase de testes terá acompanhamento periódico
Ao todo, serão convocados 360 voluntários para a segunda fase de testes da SpiN-Tec. Os candidatos passarão por triagem do CTVacinas, em parceria com a Unidade de Pesquisa Clínica em Vacinas (UPqVac) da UFMG.
Os selecionados receberão a dose em um dia combinado com a universidade e terão de permanecer em observação no local por cerca de uma hora. Após este processo, a pessoa receberá ligações dos pesquisadores para acompanhar a resposta ao imunizante.
Além das ligações também serão necessárias idas periódicas à UPqVac, onde a dose será aplicada. Ao todo, sete visitas estão programadas para os vacinados, que ocorrerão:
Com 1 semana após a aplicação;
Duas semanas;
28 dias;
90 dias (3 meses);
180 dias (6 meses);
270 dias (9 meses);
360 dias (cerca de 1 ano).
Quem pode participar dos testes?
Para se candidatar ao voluntariado, os interessados devem ter entre 18 e 85 anos de idade, não ter contraído Covid-19 ou ter sido infectado no máximo até março (ou seja, há pelo menos 6 meses).