Li reportagem publicada em 27 de fevereiro a respeito das mudanças na UniSantos e solidarizo-me com a reitoria em sua dificuldade de conscientização daquela comunidade para a necessidade de uma estrutura acadêmica otimizada.
Dou, como exemplo, um relato pessoal. Sou cientista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) trabalhando na região. Tenho pós-doutoramento nos EUA em física quântica de dispositivos eletrônicos micro e nanoestruturados (aqueles ships pequenos que o nosso país gasta milhões para importar). Faço um esforço contínuo na tentativa de colaborar (voluntariamente) com o futuro Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (mais precisamente com a Faculdade de Eng. Elétrica) da UniSantos e venho recebendo negativas despropositadas de seu futuro diretor, professor Sérgio Novita.
Como é possível um Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas negar uma colaboração voluntária com cientistas da região com sólida formação na área?
Estou certo de que o argumento da reitora se estende também à dificuldade de modernização no quadro direcional de algumas áreas da UniSantos. Afinal, um centro de excelência em ensino e pesquisa nos moldes da PUC deve contar, sobretudo, com docentes de qualificação apropriada.
Marcos R. S. Tavares.
Ubi Santos
Notícia
A Tribuna (Santos, SP)