A multinacional alemã Faber-Castell, com a utilização de técnicas avançadas de caracterização e tecnologia desenvolvidas em parceria com o Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica (Liec) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), obteve um grafite mais resistente, sem alteração da deposição, que é a intensidade da marca do grafite sobre o papel, e da maciez do produto.
As melhorias implementadas como resultado de dois anos de pesquisas permitiram que os lápis e o grafite para lapiseiras, chamado de minas, alcançassem o nível de qualidade internacional, sem alteração do preço para o consumidor, relata Vladimir Barroso, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da empresa.
Na produção de lápis grafite, a empresa é líder nacional, com cerca de 2,5 milhões de grosas (unidade de medida que equivale a 12 dúzias) anuais, além de ser a única fabricante de minas para lapiseira do grupo em todo o mundo.
De acordo com Barroso, a melhoria da resistência e a manutenção de outras qualidades dos produtos vão garantir a liderança no mercado nacional e ajudarão a Faber-Castell a expandir sua participação em novos mercados.
'Desenvolver um produto que atendesse às exigências do mercado internacional era fundamental para preservar essa participação', diz o professor Edson Leite, coordenador da pesquisa no Liec, laboratório que integra o Centro Multidisciplinar de Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), um dos dez Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiados pela Fapesp.
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(Agência Fapesp, 16/11)
Terça-Feira, 16 de novembro de 2004
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