Um dos trabalhos realizados na UniSantos, com verba da Fapesp, é na área que mais recebe financiamentos da fundação para pesquisa: Saúde. Consiste em uma atividade de campo feita no Centro, para se avaliar como vivem mulheres chefes de família e as interferências de sua jornada diária em sua saúde e na de seus familiares.
O levantamento, desenvolvido desde março do ano passado e com previsão de término em agosto próximo, é liderado pela coordenadora do Programa de Mestrado em Saúde Coletiva da universidade, Rosa Maria Ferreiro Pinto. Ela, que receberá R$ 20 mil da Fapesp, conduz a pesquisa com ajuda de duas mestrandas, duas alunas de iniciação científica e quatro colaboradoras.
A pesquisa se deve ao ''número expressivamente grande'' de mulheres à frente de núcleos familiares identificados num trabalho anterior, com moradores de cortiços. Dez mulheres têm sido entrevistadas. ''Pretendemos mostrar a falta de recursos e de políticas públicas dirigidas às mulheres, principalmente em Saúde e Assistência Social'', espera a professora-doutora.
Rosa, que pela primeira vez atua com subsídio da Fapesp, considerou positivos o nível de exigência, a organização, a rapidez e a eficiência da instituição na análise e nas respostas às necessidades financeiras de seu trabalho.