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Tecnologia usa argila na produção de ‘escudo’ para antibióticos (3 notícias)

Publicado em 22 de maio de 2021

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Por guilherme sousa

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram uma estratégia mais sustentável para separar e purificar o ácido clavulânico. Esse importante medicamento age porquê escudo protetor de antibióticos no combate a bactérias resistentes.

A invenção propõe o uso de um insumo procedente à base de greda aniônica, espargido também porquê hidróxido duplo lamelar (HDL), em substituição ao que é usado pela indústria. Atualmente, esse processo é feito com resinas químicas.

“Nossa tecnologia propõe a substituição dessas resinas químicas por substâncias menos agressivas ao meio envolvente e mais interessantes do ponto de vista econômico, tendo em vista que estão disponíveis na natureza”, explica Marcus Bruno Soares Potente, professor da Faculdade de Engenharia de Vitualhas (FEA) da Unicamp e um dos inventores da tecnologia.

O trabalho de pesquisa foi desenvolvido no Laboratório de Engenharia Metabólica e Bioprocessos da FEA, dentro de um projeto temático da FAPESP e resultou no repositório de um pedido de patente. Com o base da Dependência de Inovação da Unicamp, a tecnologia está disponível para o licenciamento de empresas interessadas em impor o sistema em suas linhas de produção.

O aumento da resistência bacteriana a antibióticos traz cada vez mais preocupação para a espaço da saúde. O relatório anual “Antibacterial Pipeline”, divulgado em abril pela Organização Mundial da Saúde (OMS), alerta para a crescente prenúncio à capacidade de tratarmos infecções bacterianas com sucesso.

De harmonia com o organização internacional, o mundo ainda não conseguiu desenvolver os tratamentos antibacterianos necessários. Nesse cenário, trabalhos voltados para a produção de ácido clavulânico se apresentam importantes pela capacidade desse constituído facilitar na eficiências de medicamentos já existentes.

“A gente sabe que o problema da resistência que vem sendo observada em vários microrganismos é, em segmento, devido ao mau uso dos antibióticos. O ácido clavulânico age justamente diminuindo a adaptação desses microrganismos.

Ele é um antibiótico, mas tem porquê principal função diminuir a resistência das bactérias a uma classe específica de antibióticos da qual faz segmento”, explica Francisco Maugeri Fruto, professor da FEA que, juntamente com a professora Maria Isabel Rodrigues, também integram o quadro de inventores da patente.

O ácido clavulânico é um potente inibidor de enzimas conhecidas porquê beta-lactamases que degradam e desativam as propriedades antibacterianas de alguns medicamentos para o tratamento de infecções. Quando associado a outros fármacos, ele cria um mecanismo de resguardo que ‘engana’ e protege o antibiótico do ataque das bactérias, potencializando sua ação.

Por essas características, o ácido clavulânico aplicado pela indústria farmacêutica na sua forma de sal, chamado de clavulanato de potássio, tem sido usado com antibióticos beta-lactâmicos, porquê a amoxicilina. (Com informações da Dependência de Inovação/Unicamp)