O Sistema Único de Saúde (SUS), divulgou nesta sexta-feira (01), que os pacientes com o tipo de câncer de pele mais comum vão ter um novo tratamento desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). O tratamento promete um resultado rápido, com menos desconforto e foi aprovado para uso na saúde pública.
Até o momento, o tratamento oferecido de forma gratuita no apenas Hospital Amaral Carvalho, na cidade de Jaú, no interior de São Paulo, um dos 70 centros de estudos que utilizam a terapia. As lesões que podem ser tratadas são as não melanoma, que respondam pela maioria dos casos de câncer de pele entre os brasileiros.
Segundo dados da USP, o aparelho já tratou mais de 5 mil lesões e está presente em nove países da América Latina. O custo está em torno de R$ 200 a R$ 300 por lesão de pele com até um centímetro. Em apenas duas sessões que duram 20 minutos, mais de 90% dos pacientes já podem sair curados.
A USP de São Carlos afirma que a terapia é desenvolvida há 20 anos. O Brasil é considerado o país que mais investiu na técnica fotodinâmica no mundo, conforme informações da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco). O levantamento aponta que foram mais de R$ 10 milhões. Com incentivos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério da Saúde e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
O Ministério da Saúde ainda não informou quando a tecnologia estará disponível no SUS.
Com informações Agência Brasil.