Estudos feitos por cientistas da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, mostram que, todos os anos, cerca de 310 mil tartarugas marinhas são fisgadas por acaso, acidentalmente, pela pesca comercial feita com armadilhas em todo o mundo. Desse total, 60 mil são as chamadas tartarugas de couro e 250 mil as conhecidas pelo nome de cabeçudas.
Segundo os cientistas, as tartarugas cabeçudas são as mais atingidas, por terem o hábito de morder as iscas. As de couro, menos curiosas, procuram menos as iscas, mas são capturadas pelos anzóis das linhas, fisgadas nas nadadeiras ou em outras partes.
Para diminuir o impacto da pesca comercial sobre as tartarugas, os pesquisadores sugerem que medidas de preservação sejam tomadas o mais rapidamente possível. Uma delas seria a troca dos tradicionais anzóis por formatos menos perigosos.
O estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que a situação mais grave foi encontrada nas águas do Oceano Pacífico, nas regiões central e sul. Nelas, as populações de tartarugas já mostram sinais de declínio.
(Agência Fapesp — Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo)
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