Pesquisadora Amanda Duim foi entrevistada no podcast Estação Esalq taboa (Typha dom ingens is), planta aquática comum em várias regiões do País, pode ser a solução para mitigar os danos ao ambiente no estuário do Rio Doce, distrito de Regência (ES).
A região foi diretamente impactada a partir do rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana (MG), umas das maiores tragédias ambientais brasileiras, ocorrida em 2015. Um estudo desenvolvido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/ USP) publicado em janeiro no J our nal of Hazardous Materials, tem como primeira autora a engenheira agrônoma Amanda Duim Ferreira e traz resultados promissores.
(Ouça o podcast Estação Esalq e acompanhe a conversa com a pesquisadora) Além de Amanda, estão envolvidos no desenvolvimento do projeto pesquisadores do Grupo de Estudo e Pesquisa em Geo quimica de Solos da Esalg, que tem coordenação de Tiago Osório Ferreira, professor do Departamento de Ciência do Solo.
“ A acumulação de ferro pela taboa e sua possibilidade de remediação são novidades. Além da vantagem por acumular maior quantidade de ferro na parte aérea e possibilitar o manejo de maneira mais fácil, essa planta tem crescimento rápido ”, explicou a autora em entrevista à Agência Fapesp.