Notícia

Gazeta da Semana

Stefanini Rafael terá showroom no Parque Tecnológico de São José dos Campos (8 notícias)

Publicado em 20 de julho de 2022

São Paulo, julho de 2022 – Espaço adequado, tecnologia de ponta, talentos e proximidade com os clientes. Esses quatro fatores foram fundamentais para a tomada de decisão da Stefanini Rafael, empresa do Grupo Stefanini especializada em soluções avançadas de Comunicação, Inteligência e de Cibersegurança, para programar a construção de uma unidade no Parque Tecnológico de São José dos Campos, no interior de São Paulo, que será inaugurado em breve.

Com 190 m2, o espaço abrigará área de P&D da empresa, o laboratório para testes e provas de conceito (PoCs), bem como o showroom destinado à demonstração de equipamentos que integram a unidade de Comunicação para Missão Crítica. São rádios definidos por software (RDS) utilizados pelas áreas de defesa e segurança, divididos em veicular, aéreo e pessoal (normalmente acoplados à vestimenta do militar).

Segundo Marino Scheid Filho, diretor de Cyber Communication da Stefanini Rafael, o município do Vale do Paraíba é ideal para abrigar a nova unidade da empresa pela proximidade com instituições de referência como o Departamento de Ciência e Tecnologia da Força Aérea Brasileira e o Comando de Aviação do Exército em Taubaté.

“O Parque Tecnológico também concentra um grande polo de inovação, que reuni incubadoras, startups e empresas consolidadas que buscam fomentar projetos de pesquisa e desenvolvimento, muitos deles em parceria com Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e FINEP”, destaca.

De acordo com o executivo, existe ainda a facilidade de reter talentos, pois São José dos Campos conta com grandes instituições de ensino superior e de pesquisa, como é o caso do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). “Estamos em uma região do País reconhecida por estimular a inovação e o empreendedorismo”, reforça Scheid.

Rádios inteligentes

Se antes os rádios militares eram totalmente projetados com técnicas analógicas ou circuitos digitais pouco flexíveis, hoje eles podem ser definidos por software, o que

garante mais flexibilidade, eficiência e segurança. A arquitetura aberta possibilitará a implementação de formas de onda – Waveforms – em uma única plataforma, o que facilitará a utilização, de maneira descentralizada, pelas Forças Armadas e Forças de Segurança Nacional, mesmo em ambientes hostis.

“Quando desenvolvemos equipamentos para este perfil de cliente, eles contemplam características diferentes do mercado civil. Queda de 1m de altura sem sofrer nenhum dano, representa um dos requisitos para esse mercado”, explica.

Os rádios definidos por sofware também têm alta durabilidade, que pode variar de 10 a 40 anos, diferente dos equipamentos definidos por hardware. Mesmo que o valor do RDS seja mais alto, o cliente perceberá que o investimento, a longo prazo, será menor. Isso sem mencionar a inquestionável segurança tecnológica para tratamento de informações em missão crítica”, complementa o diretor da Stefanini Rafael, que prevê um crescimento de demanda por esse tipo de equipamento no Brasil.