Ouça entrevista com Carolina Oliveira, pesquisadora e fundadora da startup In Situ
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A startup In Situ Terapia Celular desenvolveu, com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP, um biocurativo, com a aparência de uma lente de contato, para o tratamento inteligente de feridas e queimaduras. O curativo é muito próximo de um gel de cabelo feito com bioimpressora 3D e usando hidrogéis que permitem que a célula fique viva e possa sobreviver fazendo a função dela na ferida. Sobre esse dispositivo, que ainda está em caráter experimental ou seja de pesquisa, o Tarde Nacional desta quarta-feira (21) conversou com Carolina Oliveira, pesquisadora e fundadora da empresa.
Segundo ela, "o biocurativo é feito de células-tronco tiradas do cordão umbilical. São células-tronco adultas, amplamente distribuídas no nosso organismo que podem ser retiradas também das gorduras adiposas e até da polpa do dente. Se houver muita inflamação no local, o biocurativo consegue fazer com que a secreção de certas substâncias envolvidas com os processos inflamatórios diminuam”, esclarece a pesquisadora.
Sobre essa possível rejeição, Carolina relata que não foi observado nenhum efeito adverso ao uso do biocurativo. Na entrevista, ela mencionou também que o público-alvo da pesquisa é de pessoas cujas feridas e queimaduras não cicatrizam.
O produto está sendo submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovação de ensaio clínico e registro.
Ouça a entrevista completa no player acima.
O Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta, no horário de 13h às 15h, pela Rádio Nacional de Brasilia e Rádio Nacional do Rio de Janeiro.