A startup BioLambda desenvolveu uma linha de equipamentos que emitem radiação ultravioleta C (UVC) para descontaminação de máscaras, objetos, superfícies e ambientes, que contribuem para redução dos riscos de contaminação pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). A empresa é apoiada pelo Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), iniciativa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
Desenvolvido exclusivamente para descontaminação de máscaras de proteção N95 ou de tecido, o UVMasks- possibilita a desinfecção de quatro máscaras em um período de cinco minutos. A BioLambda também disponibiliza a versão manual do equipamento, denominado UVSurface, para a descontaminação de objetos como telefones, teclados, dinheiro, maçanetas, correspondências, compras de supermercado etc.
“O tempo de exposição necessário para inativar mais de 99% dos vírus é de cerca de um segundo”, explica Caetano Sabino, fundador da BioLambda. Para desinfectar ambientes, a empresa criou o UVair, constituído por uma câmara de inox refletivo polido, com três lâmpadas dentro e um exaustor: o ar é sugado, passa por um filtro, entra na câmara com uma intensidade UV altíssima e sai pela lateral por baixo, já descontaminado.