Notícia

Jornal do Comércio (RS)

Startup apresenta soluções para trânsito urbano

Publicado em 11 abril 2018

Uma startup formada por três ex-alunos do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da Universidade de São Paulo (USP) e um ex-aluno da Universidade Presbiteriana Mackenzie tem desenvolvido tecnologias e inovações relacionadas ao trânsito nas grandes cidades.

A Scipopulis foi fundada em 2014 e encontra seu foco na análise de dados para o ambiente urbano, da qual é fruto um painel de monitoramento feito pela empresa que é utilizado pela Secretaria de Transporte de São Paulo.

A tecnologia criada pela startup entrega a velocidade do ônibus em tempo real. De acordo com um dos sócios que estudaram na USP, Julian Monteiro, o grupo é “uma empresa voltada à mobilidade urbana. Nossos produtos entregam soluções aos usuários e gestores do sistema de mobilidade nas áreas de monitoramento, análise de dados, relacionamento, compartilhamento e mobilidade ativa”. Um bom exemplo dos feitos da startup é o aplicativo Coletivo, disponível para Android, que fornece previsões de chegada de ônibus nos pontos de parada aos passageiros de forma simples e intuitiva.

A ideia para a criação da startup surgiu em 2013, quando o sócio Roberto Speocys, também formado na USP, estava morando na França e teve a ideia de criar um aplicativo de colaboração entre os usuários de trens. Enquanto isso, no Brasil, Monteiro trabalhava com análise de dados para uma empresa de monitoramento. Então, os dois entraram em contato, prepararam um projeto e submeteram o estudo à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Roberto Speocys, Julian Monteiro e Marcio Cabral, o terceiro sócio ex-estudante da Universidade, haviam sido colegas de classe no IME.

Na USP, sentiram a vontade de construir uma empresa que causasse impacto no mundo. Após a graduação, os três foram à França com o intuito de avançar em seus estudos. De acordo com Monteiro, a pós-graduação no exterior só foi possível graças ao contato de seus professores uspianos com algumas faculdades estrangeiras.

“Com certeza ter estudado em uma universidade deste porte abriu muitas portas para nós. O contato com os docentes e os amigos também foi muito importante. Nós nos mantivemos próximos e alertávamos uns aos outros sobre novas ideias e oportunidades”, afirma Monteiro.