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SP investe R$ 32 milhões em centro de hidrogênio verde (49 notícias)

Publicado em 21 de novembro de 2024

Espaço tem como objetivo de desenvolver hidrogênio de baixo carbono e reduzir emissões do GEE

O Governo do Estado de São Paulo criou o CCD – ERCF (Centro de Ciências para o Desenvolvimento de Energias Renováveis e Combustíveis do Futuro) que ficará na IPT (instalações do Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para promover energias limpas e contribuir com o combate às mudanças climáticas.

O novo centro foi criado com o propósito de impulsionar o desenvolvimento e a aplicação do hidrogênio de baixo carbono, uma solução para reduzir as GEE (Gases de Efeito Estufa).

O projeto recebeu um investimento total de R$ 32 milhões, com recursos provenientes de diferentes órgãos: R$ 9 milhões financiados pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), R$ 11 milhões do IPT e Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística), além de R$ 12 milhões destinados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Os recursos serão aplicados em infraestrutura, aquisição de equipamentos, desenvolvimento de pesquisas e programas de capacitação.

Segundo a Semil, o projeto avaliará diferentes aspectos da produção, armazenamento, transporte, distribuição, uso e regulamentação do hidrogênio de baixo carbono.

Esse produto é apontado como umas das soluções para a descarbonização, com aplicações que vão desde a geração de eletricidade até o uso em processos industriais e no transporte.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente Infraestrutura e Logística, o hidrogênio de baixo carbono, considerado uma das grandes apostas para o futuro energético, será essencial para atender às metas de sustentabilidade do estado.

Foi inaugurado uma usina de biometano no dia 6 de novembro em Caieiras, na Região Metropolitana de São Paulo.

A usina tem capacidade instalada para produzir cerca de 70 mil m³/dia de biocombustível e processará o biogás captado pela UVS (Solví Essencis na Unidade de Valorização Sustentável), um dos maiores aterros sanitários do mundo.

Com 3,5 milhões de metros quadrados, o aterro recebe diariamente 10,5 mil toneladas de resíduos, principalmente da Grande São Paulo e de municípios próximos.

A unidade evitará a emissão de cerca de 300 mil toneladas de CO₂ equivalente por ano, contribuindo para a transição energética e descarbonização das indústrias da região. Além disso, a planta poderá emitir créditos de carbono.

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