SÃO PAULO - A Universidade de São Paulo e a Pirelli acabam de celebrar uma parceria que vai ajudar a Petrobrás a tirar petróleo de novas plataformas na Bacia de Campos. Reza a parceria que os engenheiros da Escola Politécnica da USP vão desenvolver um pacote de programas de computador para a Pirelli, com o qual a companhia irá desenvolver cabos submarinos para a retirada de petróleo em águas muito profundas.
Hoje, a Petrobrás usa cabos da Pirelli em plataformas que retiram petróleo a uma profundidade de 300 metros. O desafio é criar cabos que agüentem o desgaste em plataformas que extrairão petróleo a um quilômetro de profundidade.
Resistência - "A USP vai nos ajudar a avaliar como os nossos cabos se comportam numa profundidade dessas e o que precisa ser reforçado para que ele agüente o desgaste", diz o engenheiro Carmine Toralli, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Pireli Cabos. "Os cabos ficam balançando no mar e tem resistência limitada", explica.
O cabo em questão é conhecido como "cordão umbilical". Através dele, o comando da plataforma consegue enviar mensagens até a boca do poço, fechando e abrindo válvulas ou calculando a temperatura e a pressão do óleo cru. Essas mensagens são enviadas através de fluidos hidráulicos. Já o petróleo passa por um cabo ao lado, de naylon, revestido com uma fibra ultra-resitente.
Profundidade - Um cabo mais forte é necessário para a recém-descoberta plataforma de Albacora, que vai extrair petróleo a 1000 metros de profundidade. "À medida que a pesquisa avançar, repassamos a tecnologia para a Petreobrás, para que possa começar a extrair o óleo", afirma Taralli. A Petrobrás conseguiu resolver este problema na plataforma de Marimbá, mas teve a ajudada topografia do fundo do mar. O cabo fica solto nos primeiros 300 metros de profundidade. Nos outros, como existe uma espécie de desfiladeiro, o cordão umbilical foi preso à parede do acidente geográfico, evitando a fadiga do cabo.
A parceria envolve R$ 2 milhões. Parte desse dinheiro foi para a Pirelli, como empréstimo a juros subsidiados da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Outra vai para a USP, como verba a fundo perdido.
Droga trata doença que gera anemia
O remédio eritropoietina pode ajudar a recuperar pacientes com inflamações no intestino, como colite ulcerativa, que causa anemia. Um estudo da Universidade alemã de Hamburgo mostrou que o hormônio oferece resultados melhores que o ferro.
MeteorITO encontrado é de Marte
Cientistas da Universidade de Manchester identificaram um pedaço de Marte com 4 bilhões de anos, encontrados na Antártida. O achado responde questões sobre a chuva de meteoritos, responsável por muitas crateras na Lua.
Vitamina A não previne câncer ou mal cardíaco
Um estudo desenvolvido pela Escola Médica de Dartmouth, nos EUA, confirmou descobertas anteriores de que suplementos de betacaroteno (pró-vitamina A) não evitam doenças do coração nem câncer. Enquanto há fortes evidências de que frutas e vegetais, naturalmente ricos em betacaroteno combatem as duas doenças, a ingestão da substância através de cápsulas e comprimidos pode não ter o mesmo efeito. A pesquisa envolveu 1.188 homens e 532 mulheres, entre 35 e 85 anos de idade.
Notícia
Jornal do Brasil