Científicos de America Latina y del Caribe (Alas), que realizou um seminário (Hacia Ia Valorizacion del Capital Social Emigrado de America y el Caribe: Nuevas Estratégias de Cooperación para Ia Revinculación Profesional) em Paris, em 11 e 12/10/99, o que sugere a atualidade do assunto.
Foi proposto que os países procurassem formas de institucionalizar a questão. A China desenvolve um programa de reverse brain drain com recursos da ordem de U$ 72 milhões financiados pelo Banco Mundial. Há outras experiências mais modestas. O Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas conduz, com apoio do BID, o programa Talven, de permanente avaliação e acompanhamento da saída de pessoal qualificado. O México inicia um programa para repatriação em certas áreas de interesse social e econômico. Nas décadas de 70 e 80, a Coréia do Sul incentivou a repatriação de pesquisadores residentes no exterior e a atração de cientistas de outras nacionalidades.
No Brasil, a Capes tem o Paebex, programa de acompanhamento de ex-bolsistas do exterior, e junto com o CNPq adota medidas para reaver os investimentos realizados com pesquisadores que, concluídos os estudos, não retomaram ao país. Estas ações, embora necessárias, são insuficientes diante da importância e complexidade do problema.
As conclusões do seminário da Unesco enfatizam a necessidade de ações que promovam de alguma forma a reinserção de pesquisadores emigrados. Inicialmente, até como um movimento mobilizador, sugere-se a criação de "redes de revinculação" na América Latina, com núcleos em cada pais, que possibilitem o intercâmbio num primeiro momento e, posteriormente, dependendo da evolução, o retorno destes profissionais. A idéia é permanecer em contato.
Com respeito à participação das agências nesta questão, é importante lembrar que o maior mérito da Fapesp, além de ter um baixo custo operacional como a Capes, é o de saber dosar de forma competente os recursos das Agências Federais com os
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