Integrado a ferramenta para gestão da qualidade do ar criada pela startup om ni-electronica, coletor captura vírus suspenso no ambiente, que depois é submetido a teste de; monitoramento de locais com concentração de pessoas, aliado a indicadores criados pela empresa, pode ajudar na retomada das atividades econômicas Uma tecnologia desenvolvida por meio de uma colaboração entre a startup om ni-electronica e o Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo () permite capturar amostras do novo coronavírus (SARS-COV-2) no ar e, assim, monitorar a segurança de ambientes com grande concentração de pessoas. Os pesquisadores acreditam que o sistema poderá ser útil na retomada das atividades econômicas.
A empresa é apoiada pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequena Empresa (Pipe), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Com o auxílio, a om ni-electronica — fundada por egressos da Escola Politécnica (Poli-USP) — já havia desenvolvido o sistema SPIRI, que integra diferentes sensores para monitorar a qualidade do ar em ambientes fechados. Agora, ele consegue detectar também o SARS-COV-2. “ Temos uma base de dados bastante robusta sobre a qualidade do ar em ambientes internos, sabemos como são transmitidos os vírus respiratórios e como as infecções se intensificam nos meses de inverno. Quando começou a pandemia do novo coronavírus, ficou bem claro para nós que a disseminação em ambientes internos era o cenário mais provável, embora isso ainda não fosse muito falado, nem mesmo pela Organização Mundial da Saúde[ OMS] ”, diz Arthur Aikawa, CEO da om ni-electronica e coordenador do estudo, à Agência Fapesp.