Nos dias 15 e 16 de março, cientistas do Japão e do Estado de São Paulo estarão reunidos em Tóquio para discutir os avanços científicos, nos dois países, nas áreas de Cultura e Sociedade, Economia e Desenvolvimento, Biodiversidade e Conservação Ambiental, Medicina e Farmacologia.
Organizado conjuntamente pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP e a Sociedade Japonesa para a Promoção da Ciência - JSPS (na sigla em inglês), o simpósio conta ainda com o apoio da Embaixada do Brasil em Tóquio.
No dia 15 pesquisadores discutirão a imigração na Amazônia e a representação cultural japonesa no Brasil, os requisitos para o desenvolvimento e a sustentabilidade do agronegócio, o monitoramento e a conservação da biodiversidade, sistemas agroflorestais para o desenvolvimento rural sustentável no Brasil e a pesquisa para produção de biocombustíveis, entre outros temas.
No dia 16, a programação terá apresentações de resultados de pesquisas sobre obesidade, doença de Chagas, diagnóstico de infecções virais e desenvolvimento de vacina contra a malária e fatores ligados ao seu aparecimento.
Além disso, como parte do evento, uma exposição denominada Natureza Brasileira, com 37 painéis com reproduções de imagens e ilustrações e textos explicativos sobre a biodiversidade brasileira, que será inaugurada em 14 de março no Espaço Cultural da Embaixada do Brasil em Tóquio.
Simpósio Japão-Brasil sobre Colaboração em Pesquisa
Data: 15 e 16 de março de 201
Local: Universidade Rikkyo, Tóquio, Japão
Inscrições: https://reg34.smp.ne.jp/regist/is?SMPFORM=minf-nctjt-0ed5719444a8454ba740105f5d69b7f4
Consulte programação em: www.fapesp.br/japanbrazilsymposium/
Exposição sobre a biodiversidade
Fruto de uma parceria entre a FAPESP e o Museu Botânico de Berlim, a exposição Brazilian Nature mostra o trabalho de documentação do naturalista alemão Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868) na obra Flora brasiliensis, que 172 anos depois da publicação de seu primeiro volume permanece como o mais completo levantamento da flora brasileira.
O trabalho do naturalista deu origem também ao projeto Flora Brasiliensis On-line e Revisitada, que inclui a atualização da nomenclatura utilizada no trabalho original de Martius, além de informações e ilustrações recentes sobre espécies descritas depois de sua publicação.
A exposição apresenta ainda uma comparação das imagens produzidas no século 19 com fotografias atuais de plantas e biomas, e retrata alguns dos resultados de pesquisas realizadas no âmbito do projeto Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo e do programa BIOT A-FAPESP, que há 13 anos desenvolve pesquisas para caracterização, conservação, recuperação e uso sustentável da biodiversidade.
Concebida com base nos dados obtidos nesses três projetos apoiados pela FAPESP, a exposição traz 37 painéis com reproduções de imagens e ilustrações e textos explicativos.
A mostra chega a Tóquio, mas já foi vista em Madri e Salamanca (Espanha), Berlim, Bremen, Leipizig, Heidelberg e Eichstätt (Alemanha), Toronto (Canadá), Washington, Columbus, Cambridge e Morgantown (Estados Unidos).
Os painéis digitalizados da exposição podem ser vistos com legendas em português, inglês, alemão e espanhol no endereço: www.fapesp.br/publicacoes/braziliannature/.