Notícia

Agro.MT

Setor agrícola é fundamental para mitigar mudanças climáticas, afirma cientista da Nasa (135 notícias)

Publicado em 07 de setembro de 2024

Mato Grosso News Arapuá News Conexão MT JBNews Local MT O Combatente online Notícias da Redação Correio de Mato Grosso online Minha Três Lagoas Centro Oeste News Jornal do Vale (Ceres, GO) online O Documento online O Acre Agora Resumo Digital Momento MT Ponta Porã Informa Top Mídia MT Olho no Araguaia Web TV Mato Grosso Portal Mato Grosso Infofix Gizmodo Canal Rural WebTV Paracatu Saneamento Ambiental online Portal Não me toque Jornal Panorama online Minuto MT Portal Rondon Diamantino Aqui Agora (MT) Veja Bem MT Diário Digital (MS) Portal MT Voz MT PORTAL NOTÍCIAS MT Política em Foco MT Osalim Agribusiness Portal Paranatinga Esportes & Notícias NG Noticias Interesse Nacional (SP) Exclusivo News Noticia e Fatos IFZ - Instituto Fome Zero Folha de Mato Grosso Radar Digital Brasília Notícia Infoco Revista Analytica online Resumo AL Mato Grosso Mais Notícias Funverde Portal RR Notícias Novidades MT Sou CG (MS) SINOP EM FOCO (MT) Juína News O Atual Cotrijuc - Cooperativa Agropecuária Júlio de Castilhos Osalim Agribusiness Passando a Limpo J1 Bastidores do Poder Visão News Olhar Alerta Capital da Tilápia News POPULAR MT1 Rosário News Bruno Notícias O Empallador Paranatinga News Cenário News Tridge MundoGEO Jornal de Ponta Agência 24h Jornal Café com Leite - Notícias A Folha do Médio Norte O Estadão Mato Grossense online Estação Livre MT KD ROGE 24 HORAS MT AIA7 News (Mato Grosso) BASTIDORES MT FEAGRO MT - Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado do Mato Grosso Plenário MT PONTUAL NOTÍCIAS MT Violeiros do Araguaia MT Play nahoradofato.com.br prnewsmt.com.br panoramamt.com.br geralmt.com.br noticiasnobre.com.br infomt.com.br tvxnews.com.br wsreporter.com.br jornalanoticiamt.com.br resumodasemana.com.br www.radioalternativafm87.com.br jornaldobusao.com.br jornalpingafogo.com.br O Roncador quanoticias.com.br www.portallive.com.br

O setor agrícola desempenha um papel estratégico nas ações de mitigação das mudanças climáticas, segundo Alex Ruane, cientista da Nasa e co-diretor do Grupo de Impactos Climáticos da agência. Ruane foi o principal palestrante da 7ª Conferência FAPESP 2024, realizada em São Paulo, que discutiu “ Mudanças Climáticas e Segurança Alimentar “. Ele alertou que as tendências atuais são incompatíveis com um mundo sustentável e equitativo e destacou a vulnerabilidade dos sistemas alimentares aos riscos climáticos crescentes.

Ruane, que também é cientista associado do Centro de Pesquisa de Sistemas Climáticos da Universidade Columbia, em Nova York, apresentou dados preocupantes. Entre 2011 e 2020, as temperaturas globais foram, em média, 1,1°C mais altas do que entre 1850 e 1900. Segundo ele, se as tendências atuais continuarem, o planeta pode ultrapassar o limite de 1,5°C de aquecimento global na próxima década, tornando o combate à crise climática significativamente mais difícil. “ O aumento de eventos extremos de calor e chuvas intensas será inevitável ”, alertou.

Adaptação e mitigação são cruciais

Ruane enfatizou que é essencial que o setor agrícola se adapte às mudanças climáticas e contribua para mitigar as emissões de gases de efeito estufa. “ Os modelos agrícolas podem nos ajudar a habilitar e implementar ações de adaptação e mitigação que sejam viáveis, equitativas e justas “, disse o cientista. Ele mencionou o projeto Agricultural Model Intercomparison and Improvement Project (AgMIP), que coordena e busca melhorar os modelos agrícolas para avaliar o impacto das mudanças climáticas e outras forças sobre a segurança alimentar.

O pesquisador sublinhou a importância de iniciar o processo de adaptação antes que os eventos climáticos extremos se tornem mais frequentes. Ele também destacou que as soluções devem ser justas e equitativas, garantindo apoio às populações mais vulneráveis, que são as mais afetadas pelas mudanças climáticas.

Brasil é destaque, mas enfrenta desafios internos

Durante a conferência, Marcio de Castro Silva Filho, diretor científico da FAPESP, destacou que, embora o Brasil seja o terceiro maior produtor de alimentos do mundo, 20% da população do estado de São Paulo enfrenta algum nível de insegurança alimentar, com 3% sofrendo de insegurança grave. Ele anunciou que a FAPESP está desenvolvendo um novo programa focado em segurança alimentar para trabalhar em sinergia com outras iniciativas.

A conferência, moderada por Jurandir Zullo Junior, do Cepagri-Unicamp, e que contou com a presença de Carlos Alfredo Joly, membro da coordenação do Ciclo de Conferências FAPESP 2024, destacou a importância da colaboração entre governos, setor privado, sociedade civil e comunidade científica para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e pela insegurança alimentar.

A 7ª Conferência FAPESP 2024 – “Mudanças Climáticas e Segurança Alimentar” pode ser assistida na íntegra no YouTube.

Mercado brasileiro de trigo tem poucos negócios com produtores focados nas lavouras – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de trigo teve mais uma semana de poucos negócios. Na quinta-feira, as indicações de compra no Rio Grande do Sul ficaram entre R$ 1.360 e R$ 1.400 a tonelada para a safra velha. Safra nova, para mercado interno, base de compra a R$ 1.150/tonelada no FOB. No porto de Rio Grande/RS, sobre rodas, R$ 1.250/tonelada. A base de compra no Paraná está entre R$ 1.430 e R$ 1.500 por tonelada. Segundo o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, os produtores seguem focados nos tratos culturais das lavouras e, em algumas regiões, avançando na colheita.

Conab

A colheita das lavouras da safra 2023/24 atingiu 11,6% da área estimada nos oito principais estados produtores do Brasil (Goiás, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul que representam 99,9% do total), conforme levantamento semanal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com dados recolhidos até 1 de setembro. Na semana anterior, a ceifa estava em 9,4%. Em igual período do ano passado, o número era de 11,7%.

Paraná

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório semanal, que a colheita da safra 2023/24 de trigo do estado atingiu 11% da área estimada de 1,155 milhão de hectares. Ela deve ficar 18% abaixo dos 1,415 milhão de hectares cultivados em 2023.

Segundo o Deral, 36% das lavouras apresentam boas condições, 36% situação média e 28% ruins, entre as fases de crescimento vegetativo (8%), floração (13%), frutificação (36%) e maturação (43%). No dia 26 agosto, a colheita tinha 6% dos trabalhos concluídos, com 52% das lavouras em boas condições, 32% em situação média e 26% ruins, nas fases de crescimento vegetativo (10%), floração (17%), frutificação (35%) e maturação (37%).

Rio Grande do Sul

A maior parte das lavouras de trigo (56%) do Rio Grande do Sul está nas fases finais do desenvolvimento vegetativo. Segundo a Emater/RS, 30% estão em floração; e 14%, em formação de grãos. Na última semana, a cultura foi favorecida pela elevação da radiação solar, combinada a condições de baixa umidade e temperaturas frias ou moderadas.

As geadas ocorridas nos dias 25, 26 e 27 de agosto causaram apenas danos pontuais nas lavouras do estado, que ainda estão em processo de avaliação. O manejo intensivo de fungicidas, aliado ao período seco e mais ensolarado, foi eficaz na contenção da progressão de doenças, especialmente oídio, que tem sido a principal preocupação fitossanitária.

A área cultivada, conforme dados da Emater/RS-Ascar, é de 1.312.488 hectares, e a produtividade prevista está em 3.100 kg/ha.

Argentina

A situação hídrica das lavouras de trigo da Argentina melhorou na última semana, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. Com aumentos significativos da oferta de umidade no centro-leste e no sul da área agrícola, no norte e no oeste a situação é cada vez mais deficitária. O desenvolvimento das lavouras está atrasado devido às baixas temperaturas. As zonas atingidas por chuvas recentemente recebem aplicações de fertilizantes. Espera-se que, com o aumento das temperaturas, essas áreas melhorem e tenham alto potencial. A área é estimada em 6,3 milhões de hectares. No ano passado, foram plantados 5,9 milhões de hectares.

Autor/Fonte : Gabriel Nascimento / Safras News

Negócios com arroz são lentos no Brasil, tendência é altista, mas demanda é contida – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de arroz iniciou o mês de setembro com preços nominais e pressão altista. Os produtores, capitalizados, elevam suas pedidas pelo cereal em casca.

O analista de Safras & Mercado, Evandro Oliveira, vê uma desconexão no setor, com os preços do arroz em casca reagindo lentamente, desalinhados com os preços do beneficiado. Há um “equilíbrio delicado”, com a pressão altista contrabalançada por desafios persistentes no consumo e incertezas climáticas relacionadas ao fenômeno La Niña, mantendo o setor em um estado de “expectativa cautelosa”.

“O varejo tenta estimular o consumo com promoções pontuais, mas o desafio permanece, especialmente com o consumidor sendo muito sensível a preços. A indústria enfrenta dificuldades em repassar as correções de preços ao varejo, o que pode restringir ainda mais o consumo. A incerteza climática adiciona outra camada de complexidade ao mercado, especialmente na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, onde rumores apontam que alguns produtores já iniciaram a semeadura da nova safra 2024/25, antecipando-se a possíveis chuvas que devem ocorrer nas primeiras semanas do mês”, explicou o analista.

A terça-feira teve negociações pontuais. A quarta-feira também foi de calmaria, com os preços sustentados, apesar da demanda contida. Na quinta-feira, mais uma vez, a atividade foi baixa. A oferta é limitada, as vendas, lentas e as margens da indústria, apertadas.

Autor/Fonte : Gabriel Nascimento / Safras News

Sicoob SC/RS bate recorde de negócios pelo segundo ano consecutivo na Expointer – MAIS SOJA

Com um total de R$ 229,4 milhões em negócios, o Sicoob SC/RS bateu recorde pelo segundo ano consecutivo na 47ª Expointer. Realizada de 24 de agosto a 1º de setembro em Esteio (RS), a feira marcou uma importante fase de recuperação para o agronegócio gaúcho, após as enchentes que assolaram o estado em maio. Durante os nove dias de evento, o Sicoob Central SC/RS, junto de sete cooperativas filiadas, contabilizou mais de 828 propostas e ultrapassou os R$ 222,9 milhões registrados no ano anterior. No total, a feira recebeu a visita de 662 mil pessoas e movimentou cerca de R$ 8,1 bilhões em negócios.

A maior parte dos recursos disponibilizados pelo Sicoob foi direcionada à reposição de implementos agrícolas perdidos durante as enchentes. “As pessoas buscaram diversos tipos de financiamento, desde veículos e consórcios até tratores e colheitadeiras. No entanto, a maior parte dos recursos foi destinada à compra de implementos agrícolas que serão essenciais para as próximas colheitas”, explica Felipe Amorim, coordenador Estratégico de Negócios Agro no Rio Grande do Sul.

Para Rodinei Munaretto, gerente de Agronegócios do Sicoob Central SC/RS, o evento apresentou resultados positivos, apesar do momento desafiador pelo qual os produtores e empreendedores rurais passaram. “O agronegócio gaúcho demonstrou sua resiliência e capacidade de recuperação, e nós, como instituição financeira cooperativa, estamos orgulhosos de ter contribuído para essa retomada”, disse Munaretto.

Além da presença forte nas negociações, o Sicoob marcou esta edição com a inauguração de sua casa na Quadra 12, Setor A, na principal via de acesso à feira, e também com um espaço no Pavilhão da Agricultura Familiar. A criação do espaço definitivo na Expointer serviu para consolidar ainda mais a presença do Sicoob no evento e no Rio Grande do Sul. “O Sicoob veio para ficar e a nossa casa aqui será um ponto de referência para o povo gaúcho, que vai poder sempre contar conosco para apoiar os cooperados e o desenvolvimento do estado”, disse o diretor de Negócios do Sicoob Central SC/RS, Olavo Lazzarotto.

Outras sete cooperativas do sistema SC/RS participaram da Expointer: Sicoob Creditaipu, Sicoob Vale do Vinho, Sicoob São Miguel, Sicoob Valcredi, Sicoob Crediauc, Sicoob MaxiCrédito e Sicoob Credicaru – além de negócios protocolados em nome de outras 11 cooperativas do Sicoob no Brasil.

Sobre o Sicoob

O Sicoob Central SC/RS conta com 38 cooperativas filiadas e atende a uma base de 1,5 milhão de cooperados. No Rio Grande do Sul, são 162 pontos de atendimento em 145 municípios.

No Brasil, o Sicoob tem 8,3 milhões de cooperados e está presente em todos os estados e no Distrito Federal. Oferece serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, entre outras soluções financeiras.

É formado por 331 cooperativas singulares, 14 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), que é composto por uma confederação e um banco cooperativo, além de uma processadora e bandeira de cartões, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e um instituto voltado para o investimento social.

Ocupa a primeira colocação entre as instituições financeiras com maior número de agências no Brasil, com 4,6 mil pontos de atendimento, e em 400 dos 2.406 municípios atendidos, é a única instituição financeira presente. Mais informações clique aqui.

Fonte: Assessoria de imprensa SICOOB