Deve terminar até fevereiro o seqüenciamento dos genes ativos do eucalipto, primeira etapa do projeto ForESTs, financiado pelo governo paulista e pela industria de papel e celulose.
A previsão é da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de SP), que coordena o programa. Desde junho, uma rede de 20 laboratórios está extraindo 100 mil seqüências expressas (ativas) de DNA da planta, com a expectativa de encontrar 14 mil genes.
Depois disso, os pesquisadores partirão para o mapeamento de genes diretamente ligados a características de interesse comercial, como qualidade da madeira e resistência a doenças.
"Em três ou quatro anos, teremos alguns genes que servirão para selecionar arvores que possam ajudar no aumento da produtividade", diz Helaine Carrer, coordenadora do projeto.
A parceria da Fapesp com as empresas do projeto (Votorantim, Ripasa, Suzano e Duratex) só foi anunciada nesta segunda-feira, porque houve atraso na definição de detalhes do contrato. A iniciativa privada banca metade do R$ 1 milhão gasto na etapa inicial do ForESTs. (Folha de SP, 4/12)
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