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SEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL E NO MUNDO
27/10, 3ª feira, 16h (GMT-3)
O Brasil reduziu drasticamente a fome crônica e epidêmica nos últimos 50 anos, com o aumento da produção agropecuária e diversos outros fatores integrados. A agropecuária brasileira alimenta hoje mais de 1,6 bilhões de pessoas em todo o mundo. Até 2050, porém, o mundo terá 2 bilhões a mais de pessoas e a produção agroalimentar terá novos desafios. Por um lado, um intenso desenvolvimento científico e tecnológico mundial. Por outro, a COVID-19 afetando processos de produção, distribuição e consumo de alimentos e trazendo a recessão.
Será possível cumprir o objetivo de eliminar a fome no mundo até 2030? O Brasil pode ajudar? E como ficará a fome dos brasileiros?
Para discutir essas questões, a Academia Brasileira de Ciências convidou:
José Eustáquio, Sergio de Zen, Evaristo Miranda e Murilo Flores
JOSÉ EUSTÁQUIO RIBEIRO VIEIRA FILHO
Graduado em matemática e economia, tendo realizado nesta última área o doutorado pela Unicamp e um pós-doutorado nos EUA (Columbia). É professor dos cursos de pós-graduação em Agronegócio na Universidade de Brasília (UnB) e em Economia na Universidade Federal de Viçosa (UFV). No governo, é diretor de Programa da Secretaria Executiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Fará um diagnóstico da produção e da inovação tecnológica no setor agropecuário, abordando questões de segurança produtiva e sustentável.
SERGIO DE ZEN
Agrônomo, é diretor-executivo de Política Agrícola e Informação na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). É professor licenciado da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), do Instituto Johann Heinrich von Thünen e do Centro de Pesquisa em Laticínios IFCN, ambos na Alemanha. Vai falar sobre a capacidade do Brasil de seguir aumentando a oferta de alimentos, com base na elevação da produtividade, com rápida adoção de novas tecnologias e utilização sofisticada da informação.
EVARISTO MIRANDA
Agrônomo, doutor em ecologia pela Universidade de Montpellier, na França. Pesquisador da Embrapa há 40 anos, é chefe-geral da Embrapa Territorial, diretor do Instituto Ciência e Fé e membro do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Vai abordar o desempenho das ações públicas e privadas no Brasil para fornecer cestas básicas às populações de baixa renda, que junto com o Programa Emergencial minimizaram os impactos da COVID-19, mas ainda não foram devidamente mensuradas. Presta assessoria para o Banco Mundial, Fapesp, FAO, Unesco, OEA, entre outras.
MURILO FLORES
Engenheiro agrônomo, doutor em sociologia política. Ex-presidente da Embrapa. Publicou nas áreas de planejamento estratégico e desenvolvimento institucional, gestão de ciência e tecnologia, desenvolvimento sustentável e desenvolvimento territorial, gestão de conflitos ambientais, agricultura familiar e agronegócio. Vai abordar os novos desafios para C&T voltada para a produção agroalimentar, como os conflitos entre produção e meio ambiente, o surgimento de pandemias animais, disseminação de pragas e doenças na produção agrícola e as novas exigências de qualidade alimentar pelos consumidores.
Os moderadores serão o presidente da ABC, Luiz Davidovich , e o diretor da ABC Elibio Rech , pesquisador da Embrapa Cenargen, coordenador do INCT de Biologia Sintética e professor de pós-graduação da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Católica de Brasília (UCB).
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Acadêmicos da ABC e ANM receberão link exclusivo para o Zoom por e-mail ou WhatsApp, fiquem atentos.
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