O secretário de Saúde de Suzano, Diego Alves Ferreira, apresentou, em entrevista ao vivo ao DS, planos de investimentos para a Saúde e fez um balanço. Ele citou a construção do novo Hospital Federal de Suzano. A unidade está com 77% das obras concluídas. A obra, estrategicamente localizada próxima ao Rodoanel, deve ser entregue ainda em 2025 e possui um orçamento total de R$ 63 milhões. De acordo com o Secretário de Saúde Diego Alves Ferreira, o hospital terá 5 mil metros quadrados distribuídos em dois andares e contará com pronto-socorro adulto e infantil, leitos de observação, UTI, centro cirúrgico, enfermaria e salas de tomografia, ressonância magnética, ultrassom, radiografia, endoscopia e colonoscopia.
Em relação ao Hospital e Maternidade de Suzano, melhorias e avanços foram aplicados desde que a gestão da antiga Santa Casa foi assumida pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS).
Agora conta com maior quantidade de partos cesáreos e normais, crescimento de 20% nos atendimentos, reforma estrutural na UTI adulto, preparação para a instalação de uma máquina de hemodiálise e aumento das cirurgias ortopédicas de 75 para cerca de 115 por mês.
O secretário citou também o ambulatório de especialidades em Suzano onde se encontram dois profissionais que realizam o atendimento voltado à ortopedia. Das 24 unidades de atenção básica do município, cada uma envia cerca de dez guias de ortopedia, resultando em aproximadamente 230 solicitações diárias.
O secretário falou também sobre as vacinas da dengue. Segundo ele, o Instituto Butantan informou que está sendo desenvolvida uma vacina de dose única contra a doença.
Durante os 10 primeiros dias de janeiro, Suzano não registrou casos de dengue, lembrou o secretário. O secretário falou também sobre a possibilidade da regionalização do SUS ainda esse ano, assim como a regionalização do Cross. Atualmente o Estado recebe toda a demanda da população, mas existem poucos hospitais estaduais disponíveis, o que resulta na falta de leitos. Dessa forma as filas para cirurgias eletivas podem demorar anos, o esperado com a regionalização do SUS e do Cross é que essa fila diminua significativamente, lembrou.