Durante uma vídeo conferência, Steve Goldenstein, consultor sênior de tecnologia de informação da National Science Foundation, nos Estados Unidos, confirmou ao governador do Estado de São Paulo, Mário Covas, e a pesquisadores paulistas, a garantia da primeira conexão da rede brasileira à Internet 2 mundial.
"Pela Internet 2, a possibilidade de contribuição mútua é animadora e espero que possamos desenvolver soluções para resolver alguns problemas que afligem a todos nós", disse Goldenstein.
"A troca de informações vai ser intensa, com rapidez e qualidade", acrescentou o governador Mário Covas.
Segundo José Fernando Perez, diretor científico da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), o acordo com a National Science Foundation, responsável pelo gerenciamento da Internet 2 nos EUA, pretende interligar os centros de pesquisa paulistas ao consórcio integrado por mais de 180 instituições acadêmicas norte-americanas.
O acordo possibilitou ainda um canal de comunicação com velocidade de 155 Mbps (megabits por segundo), para a comunicação da Rede Acadêmica do Estado de São Paulo (ANSP), que interliga instituições universitárias em 11 municípios paulistas, com a Internet 2 mundial.
Antes, o canal disponível para o Estado era de 12 Mbps e de 8 Mbps para o resto do País. Perez explicou que o programa Biota-Fapesp, que faz o levantamento e a análise de toda a biodiversidade do Estado de São Paulo, foi muito importante no acordo de garantia de acesso à Internet 2.
"O programa vai cooperar com.o projeto Species Analyst, da Universidade do Kansas", disse Perez, acrescentando que o Transcriptoma Humano, a nova fase do programa Genoma Humano do Câncer, deverá cooperar com o National Câncer Institute, nos Estados Unidos.
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Correio Popular (Campinas, SP)