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São Paulo instala do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia

Publicado em 13 novembro 2013

O Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Concite) do Estado de São Paulo foi instalado nesta quarta-feira (13/11), após reorganização. O órgão colegiado deve assessorar o governo estadual na implantação do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado e definir prioridades para investimento de recursos estaduais, federais e privados. Ele também irá propor ações voltadas à modernização das entidades de fomento.

O governador Geraldo Alckmin, que preside o órgão, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado, Rodrigo Garcia, participaram da formalização da iniciativa no Palácio dos Bandeirantes. A ideia de reformular o conselho visa, em longo prazo, a construção do Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação de São Paulo. “Vamos formular um plano de ação estratégico, com metas, prioridades e indicadores de desempenho, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e científico de São Paulo nos próximos 20 anos”, disse Garcia, que também é vice-presidente do Concite.

Entre as novas atribuições do Concite está o oferecimento de mais autonomia aos institutos de pesquisa para atualização das estruturas e transformação da propriedade intelectual em negócio. As comissões especializadas e câmaras temáticas também foram alteradas para prestarem assessoria de forma flexível.

Além de Alckmn e Garcia, participam como membros reitores das três universidades estaduais – Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) – e dirigentes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Secretários do governo estadual e membros de institutos de pesquisa também têm sua parcela no órgão.

De acordo com o governo do estado, São Paulo responde por 50% de toda produção cientifica nacional. Mas o investimento proporcional ainda é pequeno – cerca de 1% do total arrecadado de ICMS é aplicado em financiamento direto de pesquisa e tecnologia. Em 2011, 1,60% do PIB paulista foi investido em Pesquisa e Desenvolvimento.

Por IT Web